Um atentado em um ônibus em Balneário Camboriú, por volta das 22h desta quarta-feira, reacendeu o alerta na polícia catarinense, que ainda se recupera dos atentados de novembro do ano passado.

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No bairro Vila Real, um motorista foi obrigado a parar e descer do veículo, antes de dois homens terem colocado fogo no coletivo.

Minutos depois, o alerta chegou ao comando da Polícia Civil da Grande Florianópolis. O diretor da Delegacia de Polícia Metropolitana, Ilson Silva, confirmou à reportagem o alerta na corporação.

– Estamos todos na rua – falou Silva, por volta da 1h da madrugada, por telefone.

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Segundo ele, todos os policiais que podiam ter sido convocados foram chamados.

– Estamos fazendo rondas intensivas, em vários pontos da Ilha e também na área continental da Capital.

Muitos policiais teriam sido chamados em casa. Uma fonte informou, ontem à noite, logo após a notícia do incêndio, que os líderes da facção Primeiro Grupo Catarinense (PGC), formada nas cadeiras de Santa Catarina, teria emitido o que na linguagem policial se diz um “salve geral”.

É uma espécie de senha para convocar os crininosos a promoverem atos de vandalismo ou mesmo terrorismo. O temor é o retorno dos atentados ao transporte coletivo, que asssombrou Santa Catarina no feriado da República.

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