Maikon Franklin Oliveira da Silva, 25 anos, fazia uma entrega de água quando recebeu um telefonema desesperador da tia, Simone de Oliveira. A notícia era de que a casa, em que ele, a mãe e o irmão de três anos moram, em Santo Antônio de Lisboa, estava pegando fogo.
Continua depois da publicidade
A vizinhança do bairro e amigos de Maikon perceberam o início do incêndio e ofereceram ajuda. Celio Rodrigues, amigo de infância de Maikon, percebeu que um caminhão da desentupidora Rotaria do Brasil passava no local e pediu ao motorista que atuasse, inicialmente, no controle das chamas.
Depois disso, o corpo de bombeiros, liderados pelo Tenente Fabio, chegou ao local e finalizou a operação.
– Ainda não sabemos qual a causa do incêndio, o foco foi na cozinha. É necessário uma análise maior – explica o Tenente Fabio.
Continua depois da publicidade
Na hora do incêndio, quatro pessoas estavam no local. Maikon e a família são caseiros da residência e o dono ainda não foi informado do problema.
– É complicado. Trabalho em dois lugares para compor a renda e, de repente, acontece esse tipo de perda.
A mãe de Maikon, Marcia de Oliveira, foi levada ao hospital em estado de choque, mas não se feriu. A perda foi a mobília da casa.
Continua depois da publicidade
– A gente conseguiu salvar alguma coisa entrando na casa e retirando mesmo. O pessoal da redondeza ajudou nisso – explica Celio.
O tenente Fabio aponta que a reação de recuperação dos bens é comum quando um incêndios acontecem. Entretanto, não é uma atitude recomendada.
– Por segurança, orientamos a não executarem essa ação. Existem gases emanados pela combustão que prejudicam a respiração e também pode ocorrer a queda do telhado – afirma o tenente.
Continua depois da publicidade
A estrutura passará por uma perícia dos bombeiros para apurar a origem do incêndio.