Um incêndio atingiu o casarão da Rua Oswaldo Hesse, no bairro Ribeirão Fresco, em Blumenau, e comprometeu ainda mais a estrutura que já estava em risco de colapso. A prefeitura exigiu no primeiro semestre deste ano que o imóvel fosse demolido, mas um imbróglio tem dificultado o cumprimento da ordem. Construída na época da Segunda Guerra Mundial, a residência foi lar de um casal e sete filhos.

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O fogo foi percebido na madrugada de domingo (13). Os bombeiros militares foram até o local e precisaram se dedicar por uma hora para controlar as chamas. Depois de 24 mil litros de água utilizados, o combate terminou. O incêndio destruiu todo o piso de madeira e derrubou o telhado. Agora, apenas as paredes resistem ao tempo. Não se sabe como a ocorrência começou e não havia ninguém no endereço.

O espaço é ocupado por andarilhos desde que o último morador, um dos filhos do casal proprietário, deixou a residência durante a pandemia, justamente pela falta de segurança e pelas condições do imóvel. Por estar em uma área baixa da cota de enchente e perto do rio, uma nova construção se torna inviável. Sem expectativa de retorno financeiro para os herdeiros, o casarão de arquitetura alemã ficou à mercê de vândalos.

Com a situação, neste ano a prefeitura ordenou que a construção fosse demolida. Um problema para colher a assinatura de todos os herdeiros gerou o impasse para emitir o alvará necessário. Porém, há chances dessa e outras questões do inventário serem resolvidas ainda neste mês, quando haverá a primeira audiência judicial com os envolvidos. A advogada Tuani Ayres Paulo, que representa parte dos herdeiros no processo, espera que a demolição enfim ocorra para resolver ao menos um dos pontos do imbróglio.

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