Parte da floresta da Faber-Castell foi afetada por um incêndio na região de Prata, no Triângulo Mineiro. A plantação de pinus existe há quase 40 anos e é usada para a fabricação de lápis da empresa. As informações são do g1.
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Em nota ao g1, a Faber-Castell informou que a área afetada corresponde a cerca de 7,5% do total de um dos 11 parques florestais que a empresa mantém em Minas Gerais. As chamas começaram no sábado (7) e foram combatidas pelos brigadistas da própria empresa, no mesmo dia.
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A empresa também informou que o fogo não afetou a produção de lápis, e que a maior parte da área atingida pelo incêndio não pertence à empresa. Nas áreas além da propriedade da Faber-Castell, o incêndio foi combatido pelo Corpo de Bombeiros da região.
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Segundo a corporação, o incêndio na região começou às margens de uma rodovia e atingiu uma plantação de seringueiras, além da floresta de pinus. Cerca de 45 pessoas, entre bombeiros e brigadistas, atuaram no combate às chamas.
O que disse a Faber-Castell
“A Faber-Castell esclarece que os focos de incêndio na floresta da companhia na região do Prata (MG) já foram controlados, graças ao rápido trabalho da Brigada de Incêndio da empresa. Os brigadistas da própria companhia iniciaram o trabalho assim que os sistemas de monitoramento identificaram o fogo, na manhã de sábado (7 de setembro), que foi originado em uma região próxima à floresta.
A Faber-Castell reforça que a área afetada pelo incêndio corresponde a uma pequena parte da floresta e não deve ter impacto na produção dos ecolápis e, portanto, os parceiros e os consumidores seguirão sendo atendidos normalmente. E a área impactada será devidamente reflorestada.
A empresa lamenta por essas terríveis queimadas que impactam a região do Prata e todo o país.”
Queimadas consomem florestas pelo Brasil
Segundo o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), ao menos 11 estados e o Distrito Federal registraram queimadas. Nestes estados, o total de focos de incêndio mais que dobrou entre 1º de janeiro e 10 de setembro, na comparação com o mesmo período do ano passado.
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O fogo é usado nos processos agropecuários, como limpeza e renovação de pastos, além do desmatamento. Todos os anos, de julho a agosto, principalmente na região amazônica, é “temporada do fogo”.
Este ano, no entanto, a situação é diferente. O g1 revelou que o Brasil vive uma seca não vista antes na história recente, e o fogo mais que dobrou, espalhando fumaça por todo o país. Em Florianópolis, a consequência disso é a piora da qualidade do ar.
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