O diagramador do Diário Catarinense, Augustinho Rocha, esteve em São Paulo na última semana para o Encontro Internacional de Tipografia, Tipocracia. O profissional registrou suas impressões sobre o evento para o blog Faz Caber, da Revista Época.

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Sim, participar é preciso

O primeiro dia do Tipocracia 10 anos foi, para mim, realmente surpreendente. Conforme a tarde passava e as palestras iam acontecendo tinha a certeza de que a vinda para este Encontro Internacional de Tipografia foi acertada. Tudo que eu vi, cada demonstração de criatividade, técnica e estudo apresentado na elaboração de tipos pelos type designers me deixaram muito motivado. Gostei de cada pergunta feita pelos participantes e mais ainda com as respostas dada pelos conferencistas do TPC 10.

Todas as palestras foram muito enriquecedoras: Shima, Eduilson Coan, Rafael Dietzsch, Fátima Finizola, Fabio Haag, Fernando Caro e terminando com o magnífico Peter Bil’ak e o lançamento das revistas Works That Work e Leaf.

Ainda faltam mais dois dias de palestras e debates, perguntas e respostas a serem colocadas ao vento, ou melhor, no prelo. Mas as trocas com cada designer que conheci aqui em São Paulo, de contatos e os relatos de tudo como faz no seu dia a dia, é enriquecedor. Sinceramente eu deveria ter vindo a eventos do Tipocracia bem antes.

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Já venho com certa frequência a eventos na capital paulistana e a cada viagem, aprendo e saio com um conhecimento enorme na bagagem o que me faz, sempre, pensar quando será a próxima viagem, qual evento participar.

Antes do meu trajeto profissional, como jornalista visual, trabalhei no início dos anos 90 em uma tipografia de garagem (era em uma garagem mesmo), no interior do Paraná. Portanto, muito antes de ser um designer, um jornalista visual, eu tenho uma paixão por tipos na veia. Mas quem não tem?