O Washington Post noticiou a prisão como "breaking news" (notícia urgente): ex-presidente do Brasil é preso devido a acusações de corrupção, dizia o título. A notícia está na capa do site do jornal americano, porém sem muito destaque — é preciso rolar a página para baixo para encontrar. A reportagem informa que o ex-presidente foi detido por dez acusações de corrupção e que o ministro de Minas e Energia do governo Temer também foi preso.

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O New York Times segue a linha do Washington Post: a notícia está na home, porém em posição discreta. A reportagem classifica Temer como "um presidente profundamente impopular e alvo de numerosas acusações de corrupção". O jornal enviou um alerta pelo celular, chamando a atenção para a notícia.

Já o argentino Clarín coloca a notícia da prisão em posição de destaque na home do site do jornal: "Em São Paulo: detiveram o ex-presidente Michel Temer pelo caso da Lava-Jato". A reportagem informa que Temer foi detido por ordem do juiz federal Marcelo Bretas.

No britânico Guardian, a prisão tem bastante exposição: a notícia aparece logo abaixo da manchete do site, relativa ao Brexit, e traz uma foto de Michel Temer. A reportagem afirma que Temer teve papel importante no impeachment de Dilma Rousseff em 2016 e que ele foi preso pela Polícia Federal.

Assim como o Guardian, o El País também deu grande destaque para a prisão na página principal do site do diário espanhol. O título do texto relaciona Temer a Lula. "Detido o ex-presidente do Brasil Michel Temer pelo mesmo escândalo de corrupção que derrubou Lula". O jornal também chamou a atenção para a queda da Bolsa de São Paulo após a notícia, assim como o efeito sobre o valor da moeda brasileira.

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O britânico Financial Times tem uma pequena chamada na parte superior de seu site, que destaca as últimas notícias: "Ex-presidente do Brasil Temer é preso em conexão com corrupção". A reportagem afirma que Temer foi preso em conexão com a Lava Jato e que ele é o segundo ex-presidente a ser detido em investigações de corrupção, após Luiz Inácio Lula da Silva.