A morte de Marielle Franco, 38 anos, vereadora pelo PSOL no município do Rio de Janeiro, ganhou destaque nos principais jornais do mundo. Ela foi baleada na noite desta quarta-feira (14), dentro de um carro na Rua Joaquim Palhares, no centro do Rio. O motorista também foi morto. Uma assessora da parlamentar sobreviveu ao ataque.

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Os principais jornais divulgam o perfil da vereadora, que era socióloga formada pela PUC-RJ e sua atuação em defesa dos Direitos Humanos.

(Foto: Reprodução / New York Times)

O jornal britânico The Guardian apontou um dos últimos tuíte de Marielle Franco: “Quantos mais vão precisar morrer para que essa guerra acabe?”

(Foto: Reprodução / The Guardian)

De acordo com o jornal O Globo, a televisão estatal Televisión del Sur, com sede na Venezuela, também já destacou a morte da vereadora em seu noticiário.

“A proeminente ativista brasileira de direitos humanos e a vereadora de esquerda Marielle Franco foi assassinada no Rio de Janeiro. Faz parte de uma geração de jovens brasileiros negros que estão se tornando cada vez mais vocais dentro e fora de casas de estado. Franco foi eleito para a Câmara em 2016”.

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(Foto: Reprodução / Telesur)

Há duas semanas, Marielle havia assumido relatoria da Comissão da Câmara de Vereadores do Rio criada para acompanhar a intervenção federal na segurança pública do Rio de Janeiro. Ela vinha se posicionando publicamente contra a medida.

A parlamentar também chegou a denunciar, em suas redes sociais, no fim de semana, uma ação de policiais militares na favela do Acari.

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