Acerca do artigo intitulado “A mídia”, de autoria de Natal Marchi, achei louvável a defesa da liberdade de imprensa, onde é feliz em dizer que “mídia livre é sinônimo de país civilizado”, apesar de ter sido infeliz nos exemplos como “evidente intenção de restringir ação da imprensa”, “ideia de bater de frente com a Constituição partindo de mandatários do país por estarem chamuscados pela corrupção”, “tente-se dificultar a ação da imprensa”, “impedir que os cidadãos se manifestem democraticamente”, revista publicando “reportagem dando conta do conhecimento do Planalto no escândalo da Petrobrás”, “regulação da mídia com o propósito de encurtar rédeas da imprensa”, tudo sob o axioma de “quem não deve, não teme”. Exageros à parte, acho que contribuiria para a democracia a regulamentação da profissão de jornalista (que foi parcialmente desregulamentada pelo STF), a criação do Conselho Federal de Jornalismo e também a discussão da proposta de regulação da mídia visando a democratização das oportunidades de acesso à propriedade dos meios de comunicação sem que isso signifique interferir nas liberdades de expressão. O tema é apaixonante. Quem não quer mais liberdade? Também são admissíveis certos exageros nas fases de discussão. Este é um assunto que não pode ser varrido para debaixo do tapete.
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