Durante o mês de outubro, acontece o movimento “Outubro Rosa”, um período dedicado à conscientização e prevenção do câncer de mama. Essa doença ocorre quando as células mamárias sofrem mutações genéticas que as fazem crescer de forma descontrolada e formar um tumor. Essas mutações podem ser causadas por fatores genéticos, hormonais, ambientais, estilo de vida, entre outros.
Continua depois da publicidade
Clique aqui e receba notícia pelo WhatsApp
Esse tipo de câncer pode começar em diferentes partes da mama, como ductos ou glândulas produtoras de leite, e pode se espalhar para outras partes do corpo, como os gânglios linfáticos ou órgãos distantes, através do sistema linfático ou do sangue.
Neste período, como o tema ganha bastante destaque, é natural surgirem inúmeras dúvidas e preocupações relacionadas à saúde das mamas. Uma das questões que frequentemente gera repercussão é a relação entre o implante de silicone e a detecção do câncer.
Continua depois da publicidade
Pensando nisso, a Dra. Karina Gilio, cirurgiã plástica e membra da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, esclarece dúvidas relacionadas ao assunto. Confira!
Silicone e diagnóstico de câncer de mama
A Dra. Karina Gilio afirma que categoricamente a prótese de implante de silicone não impede a detecção do câncer de mama. “Não existe alteração no resultado de nenhum exame nem a impossibilidade da realização de algum exame. Então, a paciente com prótese mamária deve realizar o ultrassom mamário e mamografia anualmente, como uma paciente que não tenha se submetido a uma cirurgia”, ressalta.
Além disso, durante os exames para diagnóstico de câncer de mama, as pacientes com implante de silicone são solicitadas para informar se possuem a prótese para o aparelho ser calibrado pelo técnico para evitar algum machucado.
Continua depois da publicidade
4 motivos para trocar a prótese de silicone

Relação entre implante de silicone e câncer de mama
Segundo a cirurgiã plástica, não há nenhum relato de que a prótese cause câncer de mama. O que existe é uma probabilidade muito baixa de a paciente desenvolver um tumor, que é um linfoma anaplásico de grandes células. O linfoma é um tumor do sistema imunológico. O tratamento, neste caso, é retirar a prótese e a cápsula da prótese, e, em 90% dos casos, a paciente já está tratada, pois o linfoma cessa e reverte.
Por Adriano Ferreira
Leia também
Entenda como cirurgia plástica combate a flacidez abdominal
5 erros de quem procura procedimentos estéticos para rejuvenescer