Técnicos do Ministério do Meio Ambiente, Instituto Chico Mendes da Biodiversidade (ICMBio) e do Centro Nacional de Pesquisa e Conservação da Biodiversidade Marinha do Sudeste e Sul (Cepsul) vêm discutindo propostas de manejo para algumas das espécies que estão na lista das ameaçadas de extinção– inclusive o tipo de garoupa mais comum em Santa Catarina.
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Decisão judicial faz valer nova lista de espécies em extinção
De acordo com a coordenadora do Cepsul em Itajaí, Roberta Aguiar dos Santos, nos últimos meses o teor da discussão foi sobre o que pode ser feito para proteger as espécies sem causar um colapso na pesca tanto artesanal, quanto industrial.
– Estamos tocando planos de recuperação, e paralelamente medidas de gestão para as espécies vulneráveis, com critérios e padrões de pesca – explica.
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Um dos trabalhos passa pela conscientização – convencer o pescador a devolver ao mar o animal em risco o mais rápido possível, para reduzir o número de mortes. O desafio está em aliar medidas de proteção que também permitam uma fiscalização efetiva, considerando-se os recursos escassos de órgãos fiscalizadores como o Ibama.
– O melhor para a conservação é criar mecanismos de gestão para que o impacto diminua. Se a proibição é efetiva, ainda é uma dúvida. Talvez funcione a redução de esforço, as medidas mitigadoras. Isso tem que ser discutido.
Ministério da agricultura não comenta a decisão
O Ministério da Agricultura, que absorveu as demandas da pesca, não se manifestou sobre a lista de espécies ameaçadas e a gestão pesqueira afirmando que o caso é do Ministério do Meio Ambiente.
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