O Instituto Médico-Legal (IML) confirmou que a morte da advogada Tatiane Spitzner, 29 anos, foi por asfixia mecânica, causada por esganadura. O laudo do exame de necropsia foi divulgado nesta quinta-feira (20) pelo diretor do IML, Paulino Pastre, segundo informações do G1.

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O corpo dela foi encontrado em 22 de julho, dentro do apartamento onde ela morava com o marido e acusado do crime, Luis Felipe Manvailer, em Guarapuava, na região Central do Paraná. De acordo com o relatório da Polícia Militar (PM), o caso foi atendido por volta das 3h, na Rua Senador Pinheiro Machado. Os agentes receberam a informação de que uma mulher “teria pulado ou sido jogada da sacada de um edifício, caindo na calçada”.

Conforme a Polícia Civil, depois da queda, Luis Felipe recolheu o corpo de Tatiane e o levou de volta para o apartamento. Uma testemunha relatou ter visto o marido carregando a mulher e ouvido ele gritando: “Meu amor, acorda”.

Manvailer foi preso no mesmo dia, a mais de 300 quilômetros da cidade. Ele nega as acusações.

Segundo Pastre, diretor do IML, o estudo feito pelos médicos legistas de Guarapuava indicava, desde o início, que se tratava de uma morte violenta, por esganadura. O diretor informou, também, que o corpo apresentava evidências de que houve luta entre as partes antes da morte e que o exame toxicológico indicou elevado grau de alcoolemia no corpo.

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Em nota, a defesa de Luis Felipe Manvailer, informou ao G1 que não poderá se manifestar, porque o laudo de necropsia ainda não foi juntado aos autos, o que não permite que os advogados tenham conhecimento do teor do documento na íntegra.

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