Não são novidade os processos da Apple contra a Samsung por imitar o design do Iphone e do IPad na sua linha Galaxy. Mas, diferente da indústria chinesa, eles não ficam apenas na cópia. Ao invés disso, agregam recursos, qualidade fundamental para ganhar o mercado europeu e americano. Foram, por exemplo, os primeiros a colocar câmera e tevê nos tablets. É como se as empresas coreanas empregassem um sistema de engenharia reversa. Estratégia que parece ter dado certo.
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No início dos anos 2000, o faturamento de eletroeletrônicos da Samsung era de quase US$ 40 bilhões. Hoje é estimado em US$145 bilhões, um salto de 260%. Já a LG vem lutando para manter a receita acima dos 46 bilhões de dólares, uma cifra bem menor, mas nem por isso insignificante.
A briga das coreanas envolvendo patentes não se dá apenas em campo internacional. Também se dá em ambiente doméstico. As duas companhias têm um histórico longo de disputas na justiça. O mais recente deles foi a respeito da tecnologia Oled e terminou com um acordo amigável entre as duas empresas no início de fevereiro.
A fama de copiadora, no entanto, pode sair caro. Apesar de liderar em faturamento, a Samsung perde feio em valor de mercado. Aparece em 9° lugar, 7 posições atrás da Apple, vice-líder no ranking. Um obstáculo bem grande para quem precisa se garantir no dinâmico mundo da tecnologia.
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