Recentemente a agência espacial chinesa divulgou imagens de Marte, capturadas pela sonda Tianwen-1. O anúncio foi feito na plataforma chinesa Weibo, por meio da conta oficial do CLEP (China Lunar Exploraration Project).

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Pouco mais de um ano depois de chegar ao planeta vermelho, a sonda conseguiu completar a missão de capturar fotos da superfície do planeta, incluindo o polo sul, onde ficam quase todos os recursos hídricos.

Isso significa que todos os veículos envolvidos na missão, como o orbitador, que fica no espaço ao redor do planeta, e o robô Zhurong, que fica no solo marciano, completaram os seus objetivos.

Imagem da superfície de Marte
Imagem de Marte feita pela sonda chinesa Tianwen-1 (Foto: Reprodução CNSA)

Missão Tianwen-1

Denominada Tianwen-1, a sonda chinesa chegou ao planeta em fevereiro de 2021, inaugurando a missão espacial da China em Marte. Para isso, um robô chamado Zhurong foi deixado na superfície marciana e um orbitador, em sua órbita para examinar o globo por meio do espaço.

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O Zhurong é um dos três rovers que foram posicionados para realizar estudos em Marte, sendo que cada um deles possui uma missão específica na pesquisa. Enquanto o robô chinês deve investigar a geologia do planeta, os Curiosity e Perseverance (Curiosidade e Perseverança), da NASA (Agência Espacial Norte-Americana), devem buscar sinais anteriores de vida no planeta.

Diversas voltas por Marte

Segundo a mídia estatal chinesa, para conseguir capturar as imagens, o orbitador chinês teve que dar a volta no planeta vermelho mais de 1,3 mil vezes. Ao todo, foram coletados cerca de 1.040 GB de dados, armazenados e enviados regularmente à Terra para análise dos cientistas.

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Imagem da superfície de Marte
Imagem de Marte (Foto: Reprodução CNSA)

Outras imagens inéditas

Nas fotos feitas pelo orbitador também aparece o desfiladeiro Valles Marinels (com 4 mil km) e as crateras de impacto conhecidas como ‘Arabia Terra’ (localizadas no planalto norte de Marte), além de novas imagens da borda da cratera de Maunder e uma visão privilegiada do vulcão-escudo ‘Acraeus Mons’ (de 18 mil metros).

*Por Vitoria Rondon

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