Com 400 mil metros quadrados, a Ilha de Porto Belo foi comprada pela família Stodieck em 1953. A intenção do casal Vera e Ernesto Stodieck Júnior era transformá-la num recanto de lazer e preservação. Mas foi só em meados dos anos 90 que os netos do casal passaram a explorar o local turisticamente.
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Não é cobrada entrada para ingressar na ilha, mas o local só fica aberto durante o dia, das 8h30min às 18h, nas temporadas. À noite, há vigilância e a ilha é fechada para evitar casos de vandalismo e acidentes.
Para que esse pedacinho de paraíso seja explorado turisticamente, a ilha conta com um sistema de coleta diária de lixo e tratamento de esgoto. A água usada nos banheiros e para higienização é captada na ilha, mas a que é usada para preparo dos alimentos é trazida da parte continental. O Ibama faz inspeções semestrais para garantir que tudo está funcionando sem prejuízo ao meio ambiente.
A administração da ilha planeja instalar um resort no local. Mas o projeto ainda está em andamento e não tem prazo para sair do papel. Antes é preciso cumprir todas as exigências do órgão ambiental.
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Argentinos têm recepção especial na Ilha
Visitantes fiéis mesmo quando a economia não favorece, os argentinos têm tratamento especial na ilha. Uma área na prainha, um cantinho da ilha com mar ainda mais claro, é o refúgio escolhido pela maioria deles.
A coordenadora de atendimento da ilha, Janaína Vasques Venturelli, explica que mesmo em tempos de crise os argentinos não deixam de curtir pelo menos um dia das férias no local. Trazem alimentos, consomem menos, não usufruem de todos os atrativos, mas não falham com as férias e o compromisso do passeio.
Tanto esforço para vir ao litoral catarinense é bem recompensado. Na prainha da ilha há um palco para recreadores que promovem aulas de dança, que são a sensação entre os hermanos.
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Para proporcionar conforto e facilitar a comunicação, o espanhol acaba sendo o idioma oficial da prainha. Os dois quiosques que servem porções, lanches e sucos empregam argentinos para melhor atender os conterrâneos.