Representantes do Instituto Geral de Perícia (IGP) estiveram em Jaraguá do Sul para procurar um imóvel que abrigará o Núcleo Regional de Perícias, que deve ser instalado ainda esse ano na cidade.
Continua depois da publicidade
O instituto precisa analisar pelo menos três imóveis a serem aprovados pela Secretaria de Segurança Pública do Estado de Santa Catarina. A estrutura abrigará o Instituto Médico Legal (IML), Instituto-geral de Perícias (IGP) e setor de carteiras de identidade. A sede atual fica anexa à Delegacia Regional de Jaraguá, no bairro Vila Nova.
Depois de listados os locais, começa o processo licitatório, que deve durar 45 dias. Somente após a licitação que o imóvel passará por adequações para receber a nova estrutura.
Segundo o diretor-administrativo financeiro do IGP, André de Farias, existe dificuldade em conseguir locadores para o imóvel, primeiro por causa da atuação do IML e segundo por causa da vizinhança.
Continua depois da publicidade
– Ninguém quer alugar um imóvel para colocar um IML e quando alguém está disposto costumamos ter problemas com a vizinhança -, relata Farias.
No entanto, durante a visita que ocorreu na sexta-feira da semana passada, o supervisor de obras Walmir Gomes, encontrou um galpão que atende as exigências do IGP. O órgão está dando prioridade para imóveis na região central por causa do setor de identificação.
– Parece que ele (Walmir) conseguiu encontrar um imóvel que se adequa às necessidades. Mas precisamos de mais dois locais para incluir no processo licitatório -, avisa.
Continua depois da publicidade
Caso os profissionais do IGP não encontrem os outros dois locais será feita uma justificativa. O diretor não pode informar onde fica este imóvel que já foi contatado. A expectativa é que sejam investidos R$ 500 mil no núcleo regional de perícias.
Funcionários
Sobre os profissionais que atuarão no local, o diretor informa que o IGP vai solicitar ao Estado um novo concurso público.
– Estamos prevendo mais um perito e um auxiliar de medicina-legal. Nossa intenção é fazer um concurso regionalizado, uma vez que temos problemas em nomear profissionais que queiram trabalhar no interior -, informa.
Continua depois da publicidade
Segundo Farias, existe dificuldade em conseguir auxiliares, por causa do tipo de trabalho que precisa ser feito por esses profissionais.