Cerca de 1,5 mil alunos e servidores de 23 unidades do Instituto Federal de Santa Catarina (IFSC) estão em Chapecó para a oitava edição do Seminário de Ensino, Pesquisa, Extensão e Inovação (Sepei). A abertura foi no final da tarde desta terça-feira. Pela primeira vez o evento é realizado no Oeste, no Centro de Cultura e Eventos de Chapecó.

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São 505 trabalhos de pesquisa e extensão desenvolvidos pela instituição que reúne 50 mil alunos no estado.

– É uma reunião dos principais trabalhos desenvolvidos pela instituição, divididos em quatro temáticas. Na área de engenharia temos robótica, programação, lego, indústria 4.0, experimentos com foguetes e motores. Temos também trabalhos na área de humanas, ciências biológicas, palestras e outras atividades. Nós convidamos as famílias da região para que venham visitar o Sepei – destacou o coordenador geral do evento e pró-reitor de Extensão e Relações Externas, André Dala Possa.

Estão previstas oficinas de inclusão, drones, iniciação à robótica, maratona de programação, planetário digital, workshop de empreendedorismo, roda de conversa sobre mulheres na ciência, literatura e também atrações musicais. O evento vai até quinta-feira, das 9h às 18h.

São esperados três mil visitantes no evento.

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Nesta terça-feira também foi inaugurado o novo bloco do IFSC em Xanxerê. A estrutura tem três pavimentos e vai abrigar oito salas de aula, salas de estudo e setor administrativo. Foram investidos R$ 4,4 milhões no projeto.

O IFSC de Xanxerê aliás vive um momento de euforia com o experimento desenvolvido pelos alunos e professores da instituição e que foi lançado ao espaço na semana passada, pela Agência Espacial Norte Americana (NASA). Uma equipe do Ensino Médio técnico integrado em Informática venceu a competição Garatéa-ISS, dento do Programa de Experimentos Espaciais de Estudantes.

O projeto “Capilaridade versus gravidade no processo de filtração”, que consiste num processo de filtragem de água não por gravidade, mas sim de baixo para cima, numa troca de espaço como o ar, foi escolhido para ser levado ao espaço. Ele foi baseado na moringa, filtro de barro brasileiro.

O protótipo desenvolvido pela equipe é um tubo de 12 centímetros com carvão, algodão, um tubo de pvc e a parte líquida, com azul de metileno. O projeto foi escolhido entre 4,2 mil estudantes, de 172 escolas.

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Nesta edição do Sepei será apresentado um resumo do projeto. Mas os resultados só na edição de 2020.