Restaurantes em cidades de Santa Catarina e de outros estados tiveram o nome trocado no aplicativo do iFood na noite desta terça-feira (2). Na internet, usuários especulam que o caso tenha ligação com um ataque hacker. A empresa, porém, diz que não se trata de um caso de hackeamento e que não há qualquer indício de vazamento da base de dados pessoais cadastrados na plataforma, tampouco de informações de cartão de crédito.
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As primeiras imagens sobre a mudança de nome começaram a surgir na internet por volta das 21h. Frases como “vacina mata” e “Bolsonaro 2022” foram inseridas no nome dos estabelecimentos. Em Santa Catarina, o caso foi registrado, ao menos, em Blumenau, Joinville e Florianópolis.
O Diário Catarinense entrou em contato com dois restaurantes que tiveram seus nomes alterados na Capital. Ambos informaram que não sabiam do ocorrido, mas que vão entrar em contato com a aplicativo e buscar as medidas cabíveis.
Nas redes sociais, os usuários especulam que o app tenha sido hackeado. A reportagem entrou em contato com o iFood, que disse que não se trata de um caso de hackeamento e que todas as medidas já foram tomadas para sanar o problema.
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Além disso, a empresa reforça que não há qualquer indício de vazamento da base de dados pessoas cadastrados na plataforma, tampouco de dados de cartão de crédito.
Confira registros do problema no Twitter:
Pelo jeito alguém invadiu o sistema do #Ifood. Vários estabelecimentos aqui de #Florianópolis estão assim no aplicativo pic.twitter.com/iuCbj6Wd4o
— chris de ansiedade (@cmbrzz) November 3, 2021
Alguém tá hackeando o nome dos restaurantes no ifood em Blumenau. pic.twitter.com/ZEcWdXVg0Z
— Humberto Cardoso F. (@humbcf) November 3, 2021
Veja fotos:
Confira a nota na íntegra:
“Na noite de hoje, 2 de novembro, o iFood identificou que alguns estabelecimentos cadastrados na plataforma tiveram seus nomes alterados. Aproximadamente 6% dos estabelecimentos foram afetados. A empresa tomou medidas imediatas para sanar o problema e proteger os dados de restaurantes, consumidores e entregadores.
Em investigações preliminares, a empresa informa que não há qualquer indício de vazamento da base de dados pessoais cadastrados na plataforma, tampouco de dados de cartão de crédito.”
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A Polícia Civil de Santa Catarina também foi procurada para comentar o caso e apontar possíveis orientações de segurança aos usuários, mas o Diário Catarinense também não teve retorno até o momento.
Manifestação do iFood:
O incidente foi causado por meio da conta de um funcionário de uma empresa prestadora de serviço de atendimento que tinha permissão para ajustar informações cadastrais dos restaurantes na plataforma, e que o fez de forma indevida.
— iFood (@iFood) November 3, 2021
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