O Instituto Federal Catarinense (IFC) abriu processo administrativo para apurar a interferência do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) no conteúdo pedagógico do Campus de Abelardo Luz.
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Na semana passada a Polícia Federal esteve no campus cumprindo mandado de busca e apreensão de notebooks e celulares. A Justiça Federal de Chapecó também determinou o afastamento do diretor-geral e do coordenador de ensino do Campus.
O Instituto Federal divulgou uma nota nesta terça-feira informando que dois servidores de Palmas-PR, serão os substitutos.O Instituto tem 21 professores e 200 alunos em cursos de ensino médio e pós-graduação.
Na nota o IFC coloca que o campus da Abelardo Luz funciona dentro do assentamento José Maria, desde 2012, e tem como objetivo atender a demanda de educação no campo, onde abrange agricultura familiar e camponesa.
O MST condenou a ação considerando que o objetivo é criminalizar a atuação do instituto e negar educação para as pessoas do campo.
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