Um homem morreu na manhã desta segunda-feira (4) no Centro de Florianópolis, após ter passado mal. Ele recebeu atendimento de populares, que acionaram o Samu e os bombeiros, enquanto o socorro não chegou.

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Pessoas que estavam no local afirmam que o Samu demorou cerca de uma hora para o atendimento. Em nota, a Secretaria do Estado da Saúde (SES) alega que a Central de Regulação do Samu recebeu o chamado às 11h28.

“O médico regulador da Central de Regulação de Urgência realizou o atendimento e pela gravidade da ocorrência a classificou em código vermelho. Foi solicitado veículo com envio da equipe de suporte avançado”, diz a nota.

Os primeiros atendimentos ao homem foram feitos pela Guarda Municipal, com orientação do Samu. Às 11h47, o Corpo de Bombeiros Militar de Santa Catarina (CBMSC) chegou ao local e continuou com o atendimento. A reportagem questionou a corporação sobre os horários exatos do acionamento, a chegada ao local e a chegada do Samu, mas não obteve retorno.

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“Em seguida, a equipe do Samu chegou no local e realizou manobras de reanimação cardiopulmonar sem resposta da vítima, foi declarado óbito no local. Em nenhum momento houve demora no envio dos recursos disponíveis”, conclui a nota da SES.

Aquisição de ambulâncias é feita pelo governo federal

Em nota, a Prefeitura de Florianópolis afirmou que a aquisição de ambulâncias é de responsabilidade do governo federal, por meio do Ministério da Saúde. Já a distribuição entre os municípios é coordenada pelo governo do Estado.

A nota ainda alega que o governo de Santa Catarina já fez mais de “50 solicitações para a reposição de ambulâncias em seu território” e que “as demandas aguardam atendimento do âmbito federal em toda Santa Catarina, incluindo Florianópolis”. A reportagem entrou em contato com o Ministério da Saúde, que não respondeu aos questionamentos. O espaço segue aberto.

“Devido ao impacto direto no funcionamento adequado dos serviços de emergência e a falta de transparência do âmbito federal, município e estado estão se articulando para a aquisição própria de novas ambulâncias”, conclui a nota.

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