Loni Matthies, a idosa que morreu após ser atropelada no bairro São Marcos, na zona Oeste de Joinville, foi sepultada nesta quinta-feira, 2 de janeiro, no Cemitério Municipal. Ela foi velada em uma das capelas da rua Borba Gato, anexas ao cemitério, onde familiares e amigos se reuniram para a despedida de uma moradora que era conhecida por grande parte da comunidade.
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Loni vivia na rua Tupy, no bairro São Marcos, há 57 anos, desde que se casou. Ali ela criou os três filhos e, agora, era onde recebia os quatro netos e os três bisnetos nas festas da família. Também mantinha hortas com plantações de cará, aipim e milho, e produzia queijo, no mesmo terreno onde, quando era mais jovem, chegou a ter uma pequena chácara com espaço para criação de vacas.
— Todo mundo a conhecia, ela ainda andava de bicicleta pelo bairro todo. Era boa, carinhosa e muito, muito trabalhadora — comentou um dos netos, Carlos Eduardo Buzzi.
Segundo Carlos, o atropelamento ocorreu bem perto da casa onde Loni morava. Ela havia saído para ir tomar café na casa de uma amiga. Os vizinhos que testemunharam o acidente e
ajudaram a socorrer a idosa foram chamar a mãe dele, que conseguiu acompanhar Loni na ambulância até o Hospital São José. Ela contou que a idosa ainda estava consciente e conseguiu conversar um pouco. No hospital, deveria passar por cirurgia porque sofreu fraturas na bacia e nas costelas, mas faleceu antes do procedimento começar.
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O neto conta que a família não está acompanhando a situação do motorista que causou o atropelamento. O jovem de 21 anos foi detido e encaminhado para a Central de Polícia, mas pagou fiança e foi liberado para aguardar a audiência de custódia. Ele deve responder por homicídio culposo, quando não há intenção de matar.
— Sinceramente, eu perdoo ele, porque agora nada vai trazer a Oma de volta — afirmou Carlos.