A delegada Ana Cláudia Ramos Pires teve acesso ao laudo cadavérico de Maria Madalena e Georgete Coutinho, mortas a facadas na última segunda-feira, em Florianópolis. De acordo com a titular da Delegacia de Repressão a Roubos (DRR), a senhora de 77 anos, que tinha mal de alzheimer, levou 14 golpes e a filha 5. O autor do crime teria levado um notebook e joias.
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O laudo também apontou para o horário da morte, o que pode ajudar a chegar no autoria do crime. Os peritos limitaram entre 11h e 14h a data da morte. Porém, às 13h os corpos foram encontrados pela outra filha, Gicela e Rogério Fontes da Silva, que costumavam almoçar na casa da Rua Anacleto Damiani, no Centro de Florianópolis.
Apesar das novas informações, a delegada Ana Cláudia aguarda mais detalhes para concluir o inquérito, mas não descarta a participação do sobrinho de Maria Madalena, apontado pela própria família da vítima como responsável pelas mortes.
– Aguardamos ainda o laudo localístico _ do local do crime _ que pode trazer informações como digitais e outros elementos. A família indica o sobrinho, mas eu não posso afirmar com certeza ainda – disse por telefone.
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O sobrinho tem 24 anos e teria saído da prisão em 4 de janeiro deste ano, após cumprir pena por furto. Segundo familiares, o rapaz seria usuário de crack e já havia ameaçado as mulheres em troca de dinheiro. O paradeiro dele é desconhecido pela família e a Polícia Civil.