Basta começar a conversa sobre protetores solares para surgirem muitas dúvidas quanto a mitos e verdades em relação ao assunto. Mas em pleno verão não dá para ficar com dúvidas na hora de proteger toda a família dos malefícios causados pelo sol.

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Vale ficar atento e providenciar produtos e acessórios que vão garantir os dias de praia, piscina e diversão sem riscos à saúde de adultos e crianças.

> Crianças precisam de produtos específicos para a idade

Verdade. Estima-se que as crianças exponham-se ao sol três vezes mais que os adultos. De acordo com a gerente de fórmula da Natura, Joana Miranda, até os seis meses de vida os bebês não devem usar protetores solares para evitar alergias. Dos seis meses em diante, o ideal é usar um protetor solar próprio para crianças, pois eles são mais resistentes à água e ao suor e possuem maior concentração dos chamados filtros físicos, ou seja, aquelas substâncias que criam uma barreira física e não é muito absorvido pela pele. Além disso, não apresentam em sua formulação fragrâncias e corantes.

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> Posso substituir o protetor solar por produtos multifuncionais

Mito. Os produtos multifuncionais são ideais para uso diário. Em praias, piscinas, parques ou qualquer tipo de atividade com intensa exposição ao sol, os protetores solares não são dispensáveis. Isso porque os primeiros, para terem uma textura mais agradável para o dia a dia, não oferecem resistência à água e ao suor. Somente os produtos classificados como protetores solares possuem filtros capazes de durar mais tempo em condições mais severas.

> Preciso reaplicar o produto toda vez que entro na água

Verdade. O protetor solar é um item indispensável durante a prática de atividades físicas ao ar livre, na praia, na piscina e até dentro da água. Mesmo na água temos a incidência de radiação. Através de estudos pôde-se determinar que a 50 cm abaixo da superfície da água a radiação UV ainda tem 40 % da intensidade que atinge a superfície. Após a imersão na àgua ou sudorese intensa, há uma diminuição na eficácia do produto, não se mantendo na mesma “intensidade” do que quando a pele está seca. Por essa razão o protetor solar deve ser reaplicado com frequência sempre que nadar, secar-se com toalha ou sudorese intensa para que seja efetivo mesmo quando ele apresenta alto FPS, resistência à agua e fotoestabilidade.

> FPS acima de 60 não protege mais

Mito. Existe um pequeno benefício de proteção com FPS acima de 60. Para consegui-lo as indústrias precisam utilizar quantidades de filtros que tornam o produto com textura não agradável e maior possibilidade de causar alergias. A especialista Joana Miranda avalia que o benefício não compensa, visto que ao usar FPS 60 com reaplicação a cada 2 horas qualquer tipo de pele, até as mais claras, já estão bem protegidas.

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> Posso passar o protetor somente quando chegar à praia

Verdade. Os protetores solares de fotoequilíbrio possuem ação imediata, não precisam de tempo para fazer efeito. Esta indicação deve ser observada no modo de uso da embalagem de cada marca.

> Eu somo a proteção usando protetores solares de FPS diferentes

Mito. Irá preponderar o protetor com maior FPS.

> Todo protetor protege contra raios UVB e UVA

Mito. Foi aprovada uma nova legislação da ANVISA que determina que todos os protetores solares devem ter no mínimo FPRVA de 1/3 do FPS (UVB). Entretanto, as indústrias ainda têm um período de dois anos para se adaptar. Na escolha de um protetor solar, procure observar na embalagem a descrição de proteção UVA que o produto oferece.

> Protetor para o corpo pode ser usado no rosto

Verdade. Mas não é indicado. Os produtos para o rosto em geral não são oleosos e garantem maior bem-estar no uso. Além disso oferecem benefício antioxidante, previnindo o envelhecimento.

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> Passar batom com FPS substitui o protetor solar labial

Mito. Batons normais em geral não são resistentes à água e ao suor e podem ter baixos FPS, não sendo adequados para a exposição direta ao sol, como ocorre em praias e piscinas.

> Protetor solar mancha o biquíni

Verdade. Em roupas brancas, o uso de protetores solares podem ocasionar manchas amarelas em função da própria característica dos filtros. Indicamos que o produto não seja aplicado diretamente sob o tecido para que esta mancha possa ser evitada.

> Protetor em spray protege menos que em loção

Mito. O nível de proteção de um produto está sempre associado ao seu valor de FPS, FPUVA e resistência à água e não são dependentes do tipo de formulação.

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> Preciso passar protetor solar até ficar branca para estar protegida

Mito. É preciso passar uma quantidade generosa, mas os protetores solares adultos que possuem boa espalhabilidade não deixam a pele branca. Já os infantis, devido a sua formulação específica, com filtros físicos, podem deixar a pele da criança um pouco esbranquiçada.

> O bloqueador solar protege mais que o protetor solar

Mito. Não existem bloqueadores solares, pois nenhum produto é capaz de bloquear totalmente a ação do sol sobre a pele. Em razão disso a ANVISA proibiu este ano o uso do termo bloqueador.

> Depois que já estou bronzeada posso usar um protetor com FPS menor

Mito. Deve-se manter a proteção adequada para a pele para evitar queimaduras, manchas, envelhecimento, danos à molécula e ao DNA e doenças como câncer de pele.

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> Pessoas negras não precisam usar protetor solar

Mito. Negros também precisam proteger a pele dos danos do sol. A diferença é que eles podem usar FPS e FPUVA menores.