O carro usado para transportar as pessoas que atiraram pedras no ônibus do Hemosc na terça-feira foi alugado pelo Sindicato dos Empregados de Empresas de Processamentos de Dados de SC (SindpdSC). A informação é do diretor de Polícia Civil da Grande Florianópolis, delegado Ilson Silva.

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Na ocasião, logo no começo da greve dos servidores da saúde, uma equipe de oito pessoas viajaria a Itajaí para coletar sangue quando o veículo foi atacado na frente do Hospital Celso Ramos e na BR-101. A Polícia Rodoviária Federal precisou escoltar o ônibus.

O delegado contou que o carro foi identificado, descobriu-se que era alugado e na quinta-feira uma locadora do Bairro Estreito entregou documentos mostrando que o veículo estava com membros do SindpdSC.

O diretor de Polícia Civil afirma que os responsáveis serão chamados para dar explicações e podem ser indiciados.

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A presidente do SinpdSC, Jeanine Santos da Silva, garantiu que não há nenhuma possiblidade de envolvimento. Contou que não sabe de nenhum carro alugado e acrescentou que este tipo de decisão dificilmente seria tomada sem conhecimento dela.

A diretor financeira do sindicato dos trabalhadores da saúde (SindiSaúde) , Simone Hagemann voltou a negar o envolvimento dos servidores.

A greve também passa por uma disputa na Justiça. A Procuradoria Geral do Estado encaminhou a Justiça a reclamação que não está sendo atendida a liminar que obriga a manutenção de pelo menos 70% dos serviços em todas as áreas.

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O procurador Geral, João dos Passos Martins Neto, declarou que foi pedida a fixação de uma distância mínima dos servidores parados e as unidades de saúde. O governo do Estado pediu que seja de 200 metros.

Ele justificou que ocorre a intimidação de pacientes e profissionais que desejam trabalhar.

O SindiSaúde também recorreu a Justiça. A diretora financeira argumentou que as alegação da procuradoria não fazer sentido. Afirmou que foram protocolados documentos comprovando o atendimento a pacientes, que de acordo com a Secretaria de Saúde, não havia obtido cuidados.

Simone acusou o governo estadual de tentar resolver a greve na Justiça ao invés de negociar com os servidores.

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