Doze municípios da Grande Florianópolis já têm a biometria implantada e todos os eleitores votarão exclusivamente pelo novo sistema de identificação. Em Angelina, Anitápolis, Antonio Carlos, Major Gercino, Nova Trento, São Pedro de Alcântara, Águas Mornas, Governador Celso Ramos, Paulo Lopes, Rancho Queimado, São João Batista e São Bonifácio, 107.941 eleitores estão habilitados para votar com a identificação biométrica.

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Mesmo com a mudança, os eleitores continuam obrigados a levar um documento de identidade com foto no dia da votação. São válidos: a carteira de identidade; passaporte; carteira de trabalho; carteira nacional de habilitação e certificado de reservista.

Identificação mista na Capital

Os eleitores de Florianópolis participarão de um projeto-piloto que permitirá identificar, na mesma seção eleitoral, tanto os eleitores que já tenham feito o novo cadastro como aqueles que ainda não atualizaram seus dados. É a chamada identificação mista, que também será testada na cidade de Bento Gonçalves, no Rio Grande do Sul. Somente essas duas cidades no país participarão desse projeto.

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Com a ação, os eleitores que cadastraram seus dados biométricos junto à Justiça Eleitoral até 7 de maio deverão se identificar utilizando a digital. Ao todo, aproximadamente 34 mil votantes do município estão aptos a usar o novo sistema no primeiro e no segundo turno das Eleições.

Mais segurança nas apurações

Um projeto-piloto a ser implementado nas eleições deste ano em Santa Catarina será a transmissão de dados de todos os boletins de urna diretamente dos 40 locais de votação do município de São José, por via de uma conexão até a sede do TRE-SC em Florianópolis, onde são contabilizados os votos.

Segundo o coordenador de Suporte e Infraestrutura Tecnológica do TRE-SC, Eron Domingues, serão utilizados equipamentos e infraestrutura dos próprios locais de votação.

-O sistema a partir do qual os Boletins de Urna serão transmitidos chama-se JE Connect, e utiliza dois dispositivos do tipo pendrive, que contém o sistema operacional e os mecanismos de segurança, além do aplicativo transportador de dados e um equipamento para gerenciar as conexões na sede do TRE-SC – explica.

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Ao final do processo, a Justiça Eleitoral catarinense espera avaliar as questões relacionadas a novos procedimentos logísticos, que possam trazer ainda maior celeridade às apurações, sem abrir mão da segurança, bem como aferir os custos de uma eventual implantação do sistema em larga escala.