O escritório do Ibama, em Joinville, vai fechar no dia 31 de dezembro deste ano. A decisão está oficializada via portaria da presidência do órgão federal. A confirmação já impõe processo desativação em andamento confirma o técnico Luís Ernesto Trein, responsável pelas atividades.

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Chocado com o desfecho iminente, Trein afirma que a medida afeta toda a região Norte catarinense que ficará desassistida. Já não há mais atendimento ao público.

– Os prejuízos são enormes e variados. Alcançam o empresariado, porque os trabalhos de controle aduaneiro de mercadorias nos portos da região deixarão de sr feitos. Justamente num momento em que os negócios internacionais crescem e novos portos estão surgindo. Será necessário trazer um profissional de Itajaí para verificar as situações que aconteçam por aqui. O mesmo vai acontecer em relação à fiscalização de crimes ambientais. E, inclusive a fiscalização ambiental em terras indígenas deixará de ser realizada. Também haverá prejuízo para a fiscalização da pesca. A prevenção de acidentes ambientais na costa ficarão comprometidos.

A explicação para o fim da unidade de Joinville repete o bordão conhecido: corte de custos e otimização dos serviços.

Em Santa Catarina, o Ibama manterá apenas três escritórios: em Florianópolis (superintendência); e os das unidades técnicas de Itajaí, no litoral; e de Chapecó, no Oeste.

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O Grupo Babitonga Ativa (GBA) lidera movimento e, junto com representantes de outras entidades e lideranças empresariais e portuárias interessadas no assunto, vai se reunir com o comando do Ibama, em Brasília, na próxima terça-feira, dia 28, numa última tentativa de reverter a decisão de encerrar os trabalhos no mais importante polo econômico do Estado, e onde há importantes reservas ambientais e hídricas a serem preservadas. Moção de repúdio já foi encaminhada.

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