O surgimento de uma mancha na Baía sul, entre a Ilha de Santa Catarina e o Continente, está sendo analisada pelos órgãos ambientais. O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis sobrevoou a área na quarta-feira e deve retirar análises nesta quinta para identificar que resíduos estão provocando a mancha que chega a 3,4 mil hectares, que começava na Tapera e ia até Palhoça.

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Como a área é no entorno da Tapera, onde houve vazamento de óleo em uma subestação da Celesc ainda em novembro, os técnicos trabalham de forma intensificada para averiguar se os incidentes têm relação.

Inicialmente, pelo avistado do ar com o helicóptero Arcanjo do Corpo de Bombeiros, a mancha não teria características visíveis de óleo, mas o teor poluente e o que a gerou poderá ser identificado pelos resultados das análises. O resultado prévio apontando se é óleo ou material orgânico poderá ser divulgado em até três dias.

Nesta quinta-feira, a equipe do Ibama se divide para acompanhar a retirada do óleo juntamente com a Celesc, em Tapera, preocupados também com os planos de recuperação da área; e no acompanhamento da mancha na baía Sul.

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A nova mancha também estaria sendo investigada pela Polícia Federal, pela Fatma e pelo Ministério da Pesca.