Equipes do Instituto Brasileiro de Meio-Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama) desencadearam, na manhã desta quinta-feira, a operação Rastro Verde, que busca fiscalizar o comércio de madeira ilegal retirada da Amazônia em Santa Catarina.

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A fiscalização de cargas no Porto de Itajaí, no Litoral, e no porto seco em Dionísio Cerqueira, no Oeste do Estado, foi intensificada.

Também foi montada uma barreira rodoviária no posto da Polícia Rodoviária Federal (PRF) na BR-101, em Barra Velha, no Litoral Norte. Mais de 140 caminhões foram abordados até as 11h desta quinta. Em um dos veículos, havia 55 metros cúbicos de madeira ilegal. O motorista também trazia um papagaio junto a ele na cabine.

– Parte desta madeira é trabalhada aqui (em Santa Catarina), para ser exportada como produto acabado. Outra parte sai como madeira serrada – explica Bruno Barbosa, chefe da Divisão de Controle e Fiscalização do Ibama em Santa Catarina.Segundo Barbosa, o Estado é um dos maiores consumidores nacionais da madeira proveniente da floresta amazônica.

Agora pela manhã, a diferença de cores entre madeiras que estavam num contâiner que seguiria para o exterior a partir do Porto de Itajaí chamou a atenção dos fiscais. Eles fazem a coleta de amostras da madeira, que serão encaminhadas para o laboratório de produtos florestais do Ibama para análise. Caso a espécie da madeira seja diferente da liberada por licença, a empresa proprietária da carga será autuada.

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A operação, que ocorre simultaneamente em todo o país, será realizada até fevereiro.