A Iaaf deu um recado bem claro aos 1981 atletas que participarão do Mundial de Osaka, a partir de sábado: os casos de doping que forem registrados estarão sendo observados, e sujeitos a punições rigorosas. Nesta quinta, o Congresso da entidade pediu à Agência Mundial Antidoping (Wada) que aumentasse a pena aos atletas que testarem positivo para substâncias banidas. Ao invés de dois anos de afastamento, os casos comprovados de doping iriam render ganchos de até quatro anos.
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– O Conselho da Iaaf decidiu advogar vigorosamente em favor de um fortalecimento das penas por infrações referentes ao doping, e especificamente por uma penalidade de quatro anos pela primeira incidência de natureza séria – afirmou a entidade, em nota oficial. – Estamos convencidos de que penas mais severas são um importante instrumento para uma eficiente campanha antidoping em geral, e para os atletas em particular – completou.
Apesar do pedido da Associação, o aumento do afastamento dos envolvidos não irá acontecer já neste Mundial. A Wada deve fazer uma verificação de seu atual código apenas entre 15 e 17 de novembro, em reunião que acontecerá em Madri. De acordo com o próprio Pierre Weiss, secretário-geral da Iaaf, a possibilidade de a proposta ser aceita é pequena. Mesmo assim, Weiss adianta que a entidade regulamentadora do atletismo mundial aceitará o que for decidido pela Agência, e não alterará as punições por conta própria.