O primeiro a defender os protestos que ocorrem em grande parte das capitais no Brasil foi o zagueiro David Luiz. Agora, o atacante Hulk segue o mesmo tom:
Continua depois da publicidade
– Sou de origem pobre nordestina. Vendo o povo nas ruas reclamando melhorias, bate uma vontade de estar com eles. Mas, como disse o David Luiz, nãoo pode ter violência. Tem que ser pacífico.
Sobre as vaias que recebeu nas últimas partidas, o jogador entende que, aos poucos, o público vai compreendendo as suas funções na Seleção Brasileira, que incluem muitas atribuições defensivas além das tarefas de ataque.
Na tarde desta terça-feira, ele concedeu entrevista no hotel Marina Park, onde a delegação está hospedada em Fortaleza para o jogo contra o México, pela Copa das Confederações, quarta-feira, na Arena Castelão.
– O público me aplaudiu quando fui substituído diante do Japão. Foi um primeiro passo. Mas não me preocupo com isso, não – disse o jogador do Zenit, da Rússia.
Continua depois da publicidade
Paraibano, ele espera ter o carinho do nordestino quando entrar em campo na Arena Castelão. A sua família deve chegar ainda hoje à capital cearense para assistir ao duelo contra os mexicanos. Hulk também diz que o técnico Felipão conversa com ele sobre as vaias.
– Sim, ele conversa comigo. E diz que está tudo bem com o que ele me pede taticamente. Estou muito tranquilo em relação a esta questão.
Sobre a questão dos protestos que tomaram conta do país em quase todas as capitais, Hulk afirmou que o Nordeste precisa de mais visibilidade. Mas jurou que não ouviu nada da manifestação de cerca de 500 pessoas em frente ao Hotel (os quartos dos jogadores ficam na parte dos fundos) Marina Park realizada ontem à noite.