Hugo Ferdinand Boss (1885 – 1948) era conhecido como o estilista favorito de Adolf Hitler. Era ele quem fornecia os uniformes do exército nazista.

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Após o fim da Segunda Guerra, Boss alegou que trabalhou para o ditador não por questão ideológica, mas para “salvar sua empresa”. No entanto, conforme informou o Telegraph, novas pesquisas apontam que ele seria um fiel seguidor do partido.

Segundo Roman Koester, historiador da Universidade de Bundeswehr e autor do livro Hugo Boss, 1924-1945, as ligações do estilista com o Nazismo eram evidentes. Uma de suas fábricas teria utilizado, inclusive, mão de obra de 40 prisioneiros de guerra franceses. A partir de 1940, a maior parte dos trabalhadores seria de mão de obra forçada, em grande parte de mulheres.

Em seu site, a grife pede desculpas pelo passado de seu fundador. O comunicado expressa “profundo arrependimento” pelos que sofreram na fábrica dirigida por Hugo Ferdinand Boss durante o regime Nacional Socialista.

Em recente biografia, a estilista Coco Chanel também foi acusada de ter ligações com nazistas.

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