A hotelaria é um dos mercados que mais sentem os efeitos da pandemia de coronavírus. Uma prova é a taxa de ocupação de junho, divulgada pelo Sindicato de Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares da Grande Florianópolis (SHRBS), com uma variação negativa de 71,41%. O pedido da classe é para que haja um protocolo para permitir uma retomada mais forte do setor a partir de setembro. 

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Na comparação com o mesmo período em 2019, as unidades habitacionais com hóspedes na região registraram 56,19% de ocupação. Neste ano, o número foi de apenas 16,07%. Segundo o presidente da entidade, Estanislau Bresolon, há hoteis no Centro de Florianópolis e nas praias fechados, porque essa baixa procura não viabiliza a abertura dos estabelecimentos. 

– Nós já tivemos a volta do Parque Beto Carrero e do Zoológico de Pomerode, são testes realizados para ver como será o comportamento do setor. Imagino que, para final de agosto e início de setembro, tenhamos um protocolo mais definido para termos um crise menos grave por causa da pandemia. É preciso haver essa retomada o mais rápido possível, o setor está sofrendo muito – disse Bresolin. 

Em épocas sem pandemia, após o verão, a rede hoteleira da Grande Florianópolis estaria voltada ao turismo de eventos, que ainda está impedido devido a decreto estadual. A Floripa Convention, que reúne empresas do setor, anunciou que prepara um protocolo para solicitar a retomada das atividades, com eventos menores, a partir de 5 de agosto. O documento será entregue a autoridades estaduais e municipais da região.

Ouça a entrevista com o presidente da SHRBS, Estanislau Bresolin, para a CBN Diário:

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