O Hospital Municipal São José inaugura nesta quinta-feira 16 novos leitos de unidade de tratamento intensivo (UTI) e seis leitos da unidade de tratamento de queimados (UTQ). A cobrança por mais vagas na unidade é antiga e com as novas instalações o objetivo do município é atender com mais qualidade a grande demanda de pacientes. Os novos espaços começarão a ser usados a partir da próxima semana.

Continua depois da publicidade

Atualmente, o hospital conta com 14 leitos de UTI em um espaço de 296 metros quadrados. Com o incremento no número de vagas, a área dedicada ao tratamento intensivo vai triplicar. No tratamento de queimados, hoje existe um quarto de 93 metros quadrados com dois leitos habilitados para tratamento de queimados. A nova unidade será quatro vezes maior. Os dois espaços também são equipados com recursos tecnológicos e científicos de última geração. No piso superior à ala de UTIs ainda existe um espaço para ensino que poderá ser usada pelos residentes do hospital.

Os novos leitos de tratamento intensivo e de queimados poderão receber pacientes críticos em ambientes individuais de acordo com a gravidade, faixa etária, patologia e requisitos de privacidade. Segundo o secretário de saúde Jean Rodrigues da Silva, a ampliação não criará uma situação de conforto para o município, mas vai ajustar a oferta de leitos com a demanda.

— Eu considero que após a entrega dos 16 leitos mais os 20 que serão feitos no Hospital Regional a situação vai se acalmar mais pelos próximos cinco anos — aponta.

Novos profissionais também devem começar a trabalhar nas novas unidades. O hospital recebeu o reforço de oito enfermeiros, seis fisioterapeutas, sete médicos e 21 técnicos de enfermagem. Eles estão em treinamento em outras áreas da unidade, mas também vão trabalhar nos espaços inaugurados nesta quinta-feira.

Continua depois da publicidade

A Prefeitura fez um investimento de R$ 2,8 milhões nas obras e o Governo do Estado repassou R$ 17 milhões para a compra de equipamentos. O projeto das novas unidades foi feito em 2013, mas a licitação foi lançada apenas três anos depois por falta de recursos.