O maior movimento no pronto-socorro é o principal motivo de o Hospital São José atender mais pacientes de fora de Joinville do que o Hospital Regional Hans Dieter Schmidt. Na soma de todos os atendimentos, a unidade mantida pela Prefeitura fez 15 mil procedimentos em pacientes moradores de outras cidades. No hospital mantido pelo governo do Estado, foram 12,6 mil.
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A situação não está fora da curva: em 2014, o São José também atendeu mais gente de fora, com uma diferença ainda mais elástica, 14 mil a 10,2 mil. Como citado, a maior diferença está no pronto-socorro, motivada também pelo fato de o São José ser referência em traumatologia e atender vítimas de acidentes da região: foram 5,5 mil pessoas residentes em outras cidades recebidas no ano passado, contra 2,8 mil do Regional.
A diferença reflete também a maior capacidade de atendimento do São José, onde foram feitos 43,5 mil atendimentos no pronto-socorro em 2015, enquanto que o Regional respondeu por 28 mil.
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Comparações
O São José também lidera em internações, com 2,5 mil pacientes de fora de Joinville atendidos ao longo do ano passado. No Regional, foram 1,8 mil. No indicador restante analisado pela coluna, o ambulatório, o hospital estadual está na frente, com oito mil atendimentos, quase dobrando em relação ao ano anterior. No hospital municipal, foram sete mil procedimentos para pessoas de outros municípios.
Pelo SUS
A rede de atendimento hospitalar pública em Joinville tem ainda o Hospital Infantil e a Maternidade Darcy Vargas, bancados pelo governo do Estado.
O SUS paga pelos procedimentos, feitos em moradores locais ou de outras cidades. A queixa em Joinville é que a tabela não cobre todos os gastos, por isso a insistência para que Estado e União ajudem a bancar a folha dos servidores do hospital, em apelo sem sucesso.
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Quase um ano
Logo depois da morte de Luiz Henrique, em maio do ano passado, apareceram projetos na Câmara de Joinville propondo uma série de homenagens ao senador. Houve sugestões para batizar a Arena Joinville, a Ponte do Trabalhador e até um bairro com o nome do ex-governador e ex-prefeito de Joinville, entre outras ideias. Quase um ano após a morte, nenhum desses projetos foi aprovado pelos vereadores.
“Ódio” ao PT em Joinville
O PT de Joinville pretende gastar um tempo para consertar a fachada da sede na Procópio Gomes, alvo de vandalismo na madrugada de sábado. A medida foi tomada para mostrar à população o “ódio” do qual o partido se aponta como alvo. Inclusive será colocada faixa com o aviso. Não há câmeras e, no domingo, foi feito registro na polícia.
Reação do partido
Em nota, o partido considerou o ato como “covarde” porque “mostra a face doentia e antidemocrática” de quem não aceita os resultados eleitorais. O PT/SC teve o mesmo entendimento sobre o episódio, o qual chamou de “atentado” e garantiu que o partido não vai se intimidar.
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Tentativa no TJ
O Instituto Amar recorreu ao Tribunal de Justiça para tentar retomar imóvel emprestado pela Prefeitura de Joinville. No ano passado, o município despejou a entidade após decisão judical em ação iniciada em 2011.
Recuperação no Boa Vista
A Justiça Federal cobrou e a Prefeitura de Joinville informou estar providenciando a contratação de empresa para a recuperação ambiental de área no Boa Vista, onde seria construído ginásio. A obra parou no início, assim que foi apresentada ação do MPF, em 1994. Foi a derrota nessa ação, em 2008 (no STJ), que levou a Prefeitura a adotar o Código Florestal de forma mais inflexível.
Contratação
Depois de Joinville e Araquari, agora é a vez de Garuva contratar o Instituto Vida para a prestação de serviços médicos. Em Joinville, os contratos foram concluídos no final de 2015.
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Confiança
Em situação acompanhada muito de perto pelo pessoal do PMDB, é para Rodrigo Coelho assumir nesta semana o comando do PSD de Joinville, o que seria uma forma de fortalecer a aliança.
Em falta
Em visita aos postos de saúde do Jardim Paraíso, Manoel Bento detectou a falta de 18 medicamentos, inclusive de paracetamol e lovastatina. Pelo relato do vereador petista, há remédios com fornecimento comprometido desde outubro de 2014. E no Canto do Rio, também naquela região de Joinville, médica em licença ainda não teria sido substituída.
Nomes do PT
O presidente do PT de Joinville, João Batista Souza, aponta Carlito Merss como provável candidato do partido a prefeito. Mas adianta que há outros nomes possíveis, inclusive o de uma mulher, cotados para concorrer à Prefeitura. No próximo sábado, o partido dá arrancada para a pré-campanha.
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Momentos piores
– Vamos de candidatura própria e com chapa completa para a Câmara. Já vivemos momentos piores em Joinville, nunca foi fácil para nós, mas vamos em frente – diz o dirigente petista. Na última eleição, o partido elegeu três vereadores. Apenas Manoel Bento permaneceu na sigla.
Corredor
O próximo trecho de corredor de ônibus em Joinville serão os 440 metros da avenida Paulo Medeiros (Beira Rio) entre a Nove de Março e o Mercado Público, no sentido Centro-bairro. Assim, os ônibus com direção ao Boa Vista e Guanabara não vão passar mais pela Itajaí e Abdon Batista. A instalação deve ocorrer ainda neste mês, com novo semáforo na Paulo Medeiros com a Ricardo Stam Gomes.
Recorde
Em novo recorde, o INSS bancou R$ 1,58 bilhão em gastos previdenciários em Joinville no ano passado. A maior fatia ficou com as aposentadorias. Em média, cada benefício ficou em R$ 1,3 mil mensal. E pelo quarto ano seguido, caiu a arrecadação da Previdência na cidade, registrando, mais uma vez, déficit entre gasto e receita.
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Motivos
Depois do pico de 2011, quando entraram R$ 1,68 bilhão, a receita da Previdência Social ficou em R$ 1,48 bilhão em 2015. A partir de 2012 entrou em vigor lei de desoneração da folha e deixou de ser computado para o município a contribuição do Simples e do Refis. O maior desemprego também ajudou no comportamento da receita.
Pré-pago
A Prefeitura de Garuva quer criar uma espécie de bolsa-pedágio: quem provar que mora na cidade há mais de seis meses terá direito a crédito pré-pago quando cruzar a praça de pedágio instalada na BR-101, no município. Só vale para quem precisa cruzar a rodovia para trabalhar ou estudar.
Com limite
O município vai se encarregar de pagar a conta, mas tem um limite, de até 5% do ISS pago pelo Autopista Litoral Sul à Prefeitura. Não foi informado o montante da receita na proposta enviada à Câmara. Se o projeto for aprovado, o benefício será válido até 2018.
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