Setenta pacientes do setor clínico do Hospital Regional Hans Dieter Schmidt, em Joinville, estão se revezando para tomar banho. Isto porque apenas dois chuveiros têm água quente. A situação incomoda as pessoas internadas e também os seus familiares, que cobram melhorias na estrutura.
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– Não é problema de atendimento, de enfermagem, de médico. O problema é a estrutura do hospital. Os funcionários não fazem mais porque não têm condições – disse o aposentado João dos Santos.
Para a comerciante Marli Gravoski, que está com a sogra internada no Regional, a dificuldade de locomação é um agravante.
– Uma pessoa de idade como ela tem que sair do quarto e atravessar um corredor para tomar banho. No quarto até tem chuveiro, mas funciona apenas com água fria – afirmou.
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Além do problema nos chuveiros, o projeto de reforma e ampliação do centro cirúrgico e a disponibilização de novos leitos de UTI do pronto-socorro do Hospital Regional está parado há um ano e meio. Um dos motivos é que as empresas que participam da concorrência pública contestam as cláusulas do contrato de licitação. Assim, a abertura de propostas é adiada sucessivamente.
No dia 14 de março, foi decretado a situação de emergência para agilizar as obras do centro cirúrgico, central de materiais esterilizados, compra de equipamentos e abertura de 20 novos leitos do pronto-socorro.
Conforme a secretária de Desenvolvimento Regional, Simone Schramm, a burocracia terminou a partir do decreto de emergência do governador Raimundo Colombo. Na última sexta-feira, houve a primeira reunião com técnicos da Secretaria da Saúde, direção do hospital e Secretaria de Desenvolvimento Regional para agilizar a liberação de recursos e o início das obras. Simone não definiu prazos para a início dos trabalhos.
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