Apesar da promessa da Secretaria de Estado da Saúde, as cirurgias eletivas no Hospital Infantil Joana de Gusmão, em Florianópolis, não foram retomadas no começo desta semana. O serviço está cancelado desde a semana passada e ainda não tem nova previsão para voltar a ser oferecido.

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O Hospital Infantil ainda aguarda a chegada de novos itens considerados essenciais para a realização das cirurgias. Sob a alegação de falta de dinheiro, a direção e a Secretaria de Saúde pediram uma doação de R$ 200 mil da Associação de Voluntários do Hospital Infantil (Avos). Foram encomendados 41 itens, sendo que apenas 23 foram entregues. Por isso, ainda não seria possível retomar o serviço.

Em entrevista ao Bom Dia SC, da NSC TV, o secretário adjunto da Saúde, Murillo Capella, reforçou a dificuldade financeira e explicou que ainda aguarda ter os recursos solicitados à disposição:

— Se hoje (estivermos) com o dinheiro que a Avos tem à disposição para pagar fornecedores à vista, essa semana, embora tenha feriadão – e em feriadão não existe cirurgia eletiva -, há possibilidade de quarta-feira reiniciar alguma coisa.

Capella ainda comentou a mudança na direção do Joana de Gusmão. Ele alegou que questões pessoais culminaram na saída do ex-diretor Carlos Schoeller, substituído por Mauricio Laerte Silva.

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— Quando assumi como adjunto, coloquei para o então secretário, João Paulo Kleinübing, que o meu sucessor no Hospital Infantil deveria ser o Carlos Schoeller. Ele conhece o hospital como a palma da mão. Fez um trabalho realmente muito bom. No dia da visita do governador, entregou ao governador um ofício em que relata problemas do hospital e deu cópia para o secretário (da saúde, Vicente Caropreso) e para mim. A partir daí, começaram a haver divergências de ordem pessoal — explica.