Hospital e IML do Pará negam que jogador do Paysandu tenha voltado a respirar durante autópsia

Por meio de seu Twitter oficial, o Paysandu informou na noite desta quarta-feira que o jogador Arthur Vinícius, de 17 anos, que atuava pelo time sub-17 de futsal do clube, havia voltado a respirar durante uma perícia no Instituto Médico Legal depois de ser declarado morto no Hospital Metropolitano de Urgência e Emergência (HMUE).

Na manhã desta quinta-feira, o hospital e o IML negaram a informação em contato com Zero Hora. O jogador teve a morte cerebral declarada às 4h desta quinta-feira.

A assessoria de imprensa do Hospital Metropolitano, em contato com Zero Hora, cita que a informação não procede e que o jogador, que estava internado há alguns dias, teve a morte cerebral constatada às 4h desta quinta-feira.

“O Hospital Metropolitano de Urgência e Emergência informa que o paciente A. V., 17 anos, chegou na unidade às 2h3min do dia 12/1, vítima de agressão física com traumatismo craniano grave. O protocolo de morte cerebral foi iniciado às 10h26 do 13/1. A família foi informada e orientada da gravidade da situação.

O óbito ocorreu às 4h da manhã desta quinta-feira, 14/1, após uma parada cardiorespiratória. O corpo foi encaminhado às 9h5min de hoje ao Instituto Médico Legal (IML)”, diz a nota do hospital.

O IML do Pará soltou uma nota oficial em sua página no Facebook para esclarecer o caso.

“O Centro de Perícias Científicas “Renato Chaves” esclarece que as informações divulgadas sobre o jogador Arthur Vinícius, 17 anos, integrante da equipe de futsal Sub-17 do Paysandu Sport Clube, de que o mesmo, após ter sido atestado clinicamente como morto, teria manifestado sinais vitais nas dependências do Instituto Médico legal na tarde desta quarta-feira, 13, são inverídicas.

O pedido de remoção do corpo do atleta só foi feito hoje (14), às 8h15min, pelo Hospital Metropolitano de Urgência e Emergência, para onde foi levado após sofrer um traumatismo craniano, e o corpo chegou ao IML às 10h, sendo liberado às 12h para a família.

Em conversa com a direção do CPC “Renato Chaves”, os familiares afirmaram que em nenhum momento o atleta deixou as dependências do Hospital Metropolitano na tarde de ontem, permanecendo internado desde a noite da última terça-feira (12) até hoje, quando veio à óbito.”.

Durante a quarta-feira, o Paysandu chegou a divulgar uma nota de pesar pela morte do atleta, mas a publicação foi excluída.

*ZHESPORTES