Familiares de Damásio Crispim, 64 anos, morto em Joinville na última quinta-feira no Hospital Regional Hans Dieter Schmidt, afirmam ainda não ter recebido o laudo cadavérico que pode confirmar a suspeita deles de que o idoso foi vítima de agressão.

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De acordo com a assessoria de imprensa do hospital, porém, o laudo médico da vítima foi verificado e Damásio já teria dado entrada na unidade, no dia 8, com a mancha roxa na cabeça que a família questiona.

No entanto, informa o Regional, exames não confirmaram que a marca tenha sido de agressão e nem que ela esteja ligada com a morte do aposentado, ocorrida após uma crise de diabetes.

Antes de morrer, Damásio passou dois dias em um uma comunidade que se dedica a cuidar de dependentes químicos e de moradores de rua no Vila Nova, o Centro Terapêutico Mão Amiga. Um dos responsáveis pela ONG, Antônio dos Santos, afirmou que o idoso não sofreu qualquer tipo de agressão quando estava lá.

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O hospital ainda informou que a família foi procurada por diversas vezes na semana passada para autorizar um exame médico vascular que o idoso precisaria fazer, mas ninguém compareceu.

A companheira de Damásio, Silvia Maria dos Santos, 42 anos, e os filhos dele afirmaram ter levado o idoso ao Mão Amiga por não ter como cuidar dele.

Ontem, Silvia disse “ter fé em Deus” de que tudo se esclarecerá. A família deve tentar nesta semana ter em mãos o laudo.

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– A gente vai levando. Mas não está fácil -, comentou ela.