O Hospital Municipal de Massaranduba foi reprovado mais uma vez pela Vigilância Sanitária Estadual na última quinta-feira. Desta vez, o órgão solicitou apenas uma alteração na unidade de saúde e a administração espera que o hospital seja liberado ainda no primeiro semestre de 2015.
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Segundo o secretário de planejamento, Fabiano Spezi, a administração vai conseguir arrumar a alteração até o final da semana que vem. Ontem, os orçamentos foram feitos para acelerar o processo.
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Dessa vez, as divisórias dos boxes dos chuveiros do Centro Cirúrgico precisarão ser trocadas. O material de PVC não era o mais adequado, segundo ofício da Vigilância. Agora, as divisórias serão de monolítico, material impermeável e homogêneo. Spezia afirma que o valor deve ficar em torno de R$ dois mil a R$ três mil.
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– A Vigilância queria que trocássemos de todos os banheiros de funcionários. Após nossa resposta, concordaram que apenas a substituição das divisórias do Centro Cirúrgico era suficiente – destaca.
Spezi ressalta que a nova inspeção fica a cargo da Vigilância, mas acredita que no primeiro semestre deste ano o hospital será liberado.
O prefeito, Mário Reinke (PSDB), afirma que estão trabalhando para entregar o hospital o mais rápido possível a comunidade. Com ele, buscam acelerar os atendimentos e diminuir as filas de cirurgias. O próximo passo depois da liberação será o edital para que as Organizações Sociais se cadastrem e concorram à administração do hospital.
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Pronto desde 2008
A Prefeitura inaugurou pela primeira vez o Hospital de Massaranduba em 2008, mas ele nunca funcionou porque não estava adequado às exigências da Vigilância Sanitária do Estado. Por isso, a Prefeitura começou, em 2009, a reformar cerca de 70% do prédio. Na construção, foram investidos R$ 3 milhões. Na readequação, foram necessários mais R$ 3 milhões. Para compra dos novos equipamentos, o custo foi de R$ 800 mil, com recursos do governo estadual.
No dia 30 de novembro do ano passado, ocorreu a inauguração, mesmo sem estar liberado para funcionamento. No começo do ano, o hospital foi vistoriado, mas não foi liberado pela Vigilância Sanitária estadual por falta das cubas e de mobília que não constavam no projeto. Em fevereiro, a Prefeitura cancelou a licitação que definiu o Instituto Adonhiran, de Penha, para administrar o hospital. O motivo apresentado pelo Executivo para o cancelamento foi a necessidade de alterar o edital.