Hospitais de Curitiba, no Paraná, passaram a usar capacetes respiratórios de PVC para auxiliar no tratamento contra a Covid-19. O equipamento não substitui a ventilação mecânica, mas pode ser usado como uma ferramenta complementar.
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Ao G1, o superintendente do Hospital Vita, o médico Gustavo Schulz, disse que com o uso do capacete mais pessoas podem ser atendidas.
— O capacete não substitui o ventilador, caso o paciente precise, mas é uma opção a mais no tratamento, o que significa mais pessoas sendo atendidas. Com isso, sobra mais ventiladores para aqueles pacientes que não terão outra chance, que vão precisar ser entubados e ir para ventilação invasiva — destacou Schulz.
A unidade onde ele trabalha é um dos quatro hospitais da capital paranaense que já usam o equipamento. O capacete, chamado 7Lives – Helmet foi criado durante a pandemia por uma empresa de fora do país e foi adaptado por duas empresas brasileiras, sendo uma delas do Paraná.
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O equipamento permite a oxigenação não invasiva de uma forma mais confortável e durante o uso o paciente consegue falar e até mesmo beber água.
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Em alguns casos de maior gravidade, o capacete não evita que o paciente acabe precisando ser entubado, mas ajuda a retardar esse processo, comenta o médico.
— Retardando a ventilação mecânica sem prejuízo para o paciente, por horas ou por dias, pode ser o tempo suficiente entre não ter o ventilador disponível e tê-lo. Dessa forma conseguimos atender mais gente ao mesmo tempo.
*Com informações do G1
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