Quatro hospitais catarinenses fazem parte de uma iniciativa do Ministério da Saúde (MS) para reduzir o tempo de espera na emergência. O governo federal publicou nessa quarta-feira (18) os resultados preliminares do Projeto Lean nas Emergências e anunciou sua terceira etapa, com participação prevista dos hospitais Governador Celso Ramos, em Florianópolis e o Hans Dieter Schimidt, em Joinville que já estava incluso na atuação da etapa anterior junto do Hospital São José, da mesma cidade.

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A única instituição do Estado a estar incluída na primeira fase foi o Regional de São José, na Grande Florianópolis. Ao todo 36 hospitais de todas as regiões do país fizeram parte das duas primeiras etapas, o terceiro ciclo terá 20 participantes.

O MS declarou que o projeto já reduziu em quase dois dias o tempo de internação no hospital e em 4h20min o tempo de espera no pronto-socorro nas 20 unidades do SUS participantes do projeto. Além disso, de acordo com o governo federal, o segundo ciclo mostrou uma redução de 55% do indicador de lotação, 44% na diminuição do tempo de permanência de internação e 40% na redução do tempo de passagem pela urgência até a alta.

Na iniciativa os locais passam por um processo de intervenção, onde profissionais do Hospital Sírio-Libanês, de São Paulo, visitam os prontos-socorros e se reúnem com gestores e profissionais dos estabelecimentos para identificar dificuldades e implementar as ações de melhoria. Essa fase dura, em média, seis meses.

Após o término desse período, inicia-se um monitoramento, por mais doze meses. O objetivo, segundo o MS é garantir a continuidade das mudanças no gerenciamento das unidades.

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A participação dos hospitais no projeto acontecem em ciclos, que iniciam a cada seis meses. São as instituições de saúde que fazem suas inscrições por meio de um endereço de e-mail indicado pelo MS na véspera de abertura de um novo ciclo. Os critérios para participação incluem estrutura, governança institucional e algumas características da emergência.

Dentro dessas categorias estão itens como ter mais de 150 leitos, ser considerado uma referência regional e possuir Unidade de Tratamento Intensivo (UTI), lotação nas emergências e dificuldade de internação de pacientes. Apenas locais públicos ou filantrópicos são elegíveis. A meta do governo federal é até o ano que vem intervir na gestão de pelo menos 100 hospitais no país.

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