O horário eleitoral em rádio e televisão começa a ser exibido nesta sexta-feira (30). Os programas de propaganda política dos candidatos serão exibidos em dois blocos diários de 10 minutos, apenas com espaço para postulantes a prefeito.
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No rádio, a propaganda eleitoral irá ao ar às 7h e ao meio-dia. Na televisão, os programas políticos são exibidos às 13h e às 20h30min. Os programas são exibidos de segunda a sábado, até o dia 3 de outubro, três dias antes do primeiro turno.
Além dos blocos de horário eleitoral, a propaganda política em rádio e TV também ocorre com as inserções, que vão ao ar nos intervalos da programação durante todo o dia, das 5h à meia-noite. Neste caso, são 70 minutos disponibilizados pelas emissoras, que são divididos entre 60% para candidatos a prefeito e 40% para os que concorrem a vereador.
O tempo de TV historicamente foi considerado um ativo importante na formação de alianças e coligações e é dividido conforme o número de deputados e senadores de cada partido no Congresso Nacional.
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Em Florianópolis, o maior tempo de TV ficará com a candidatura do atual prefeito Topázio (PSD), que terá 4 minutos e 25 segundos. Os outros concorrentes terão entre 1 minuto e 56 segundos (caso de Dário, do PSDB), e 17 segundos (Portanova, do Avante).
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Em Joinville, o também prefeito e candidato à reeleição Adriano Silva (Novo) terá o maior tempo, com 3 minutos e 24 segundos. Em Blumenau, o candidato Delegado Egídio lidera o tempo de TV, com 5 minutos e 38 segundos, mais da metade do bloco de propaganda.
O professor de Administração Pública da Esag Udesc e pesquisador em Cultura Política, Daniel Pinheiro, pontua que embora a comunicação das campanhas políticas agora dividam espaço com as redes sociais, o horário em rádio e TV permite alcançar outros grupos e detalhar as propostas de forma mais elaborada e didática. Para candidatos com tempos maiores, também é possível entender com mais clareza as estratégicas das campanhas, a depender das produções audiovisuais dos partidos.
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— O horário em rádio e TV é um bom complemento para as campanhas, pela própria relação histórica com a TV e o rádio, uma vez que muitas gerações têm ali um lugar de confiança — avalia.
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