O presidente do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) do Distrito Federal, Romão C. de Oliveira, afirmou neste domingo que o horário de votação poderá ser dilatado em uma hora e meia, no DF, para atender aos eleitores que não conseguiram votar por causa de problemas técnicos. Mais cedo, o secretário de Tecnologia da Informação do TRE, Ricardo Negrão, havia previsto que as eleições na capital do País poderiam se estender até as 22h, em razão da dificuldade de leitura de dados biométricos de alguns eleitores. Essa previsão, no entanto, foi revista pelo próprio presidente do TRE.
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Senhas deverão ser distribuídas para garantir o acesso dos eleitores às seções. Oficialmente, a votação deveria terminar às 17h. Mas, com a dilatação em uma hora e meia, o processo deve ser concluído somente às 18h30. O presidente do TRE anunciou que 120 urnas tiveram de ser trocadas por causa de problemas técnicos. Esse número corresponde a 1,8% do total utilizado na votação.
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– Vale frisar que alguns casos de demora na identificação não são falha do leitor, mas do posicionamento do dedo no equipamento – disse comunicado do tribunal. Foram disponibilizadas 680 urnas reservas. O eleitor tem até oito tentativas para a identificação biométrica e, caso não funcione, o mesário da seção libera para votação e o eleitor irá assinar no caderno de votação.
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Voto biométrico causa lentidão pelo País
As seções agregadas e a votação biométrica causaram uma grande confusão nos locais de votação também em Teresina. As seções lotadas e problemas na leitura da digital dos eleitores levaram a filas com espera superior a duas horas e 30 minutos e ainda tem problemas com urnas eletrônicas com defeitos que tiveram que ser substituídas. Muitos eleitores votaram assinando uma cédula de votação, porque não conseguiram ser identificados biometricamente, e outros desistiram da votação.
Em João Pessoa, eleitores também esperam até duas horas para votar em algumas seções eleitorais por causa de defeitos nas urnas eletrônicas. Segundo o TRE-PB, os problemas foram identificados em urnas de 2008 que não foram substituídas. Não há balanço de quantas seções tiveram problemas.
Utilizadas pela primeira vez em Niterói, na região metropolitana do Rio de Janeiro, as urnas biométricas causaram filas.
Problemas com as urnas biométricas foram relatados em seções do centro, Largo da Batalha e de Santa Cruz. O principal problema ocorreu com uma máquina especial utilizada para identificação dos eleitores. Em muitos casos, após oito tentativas inválidas, os mesários tiveram de fazer identificação manual dos eleitores.
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A votação por meio da identificação biométrica também teve problemas no Ceará. Além da demora para que os eleitores pudessem votar após a identificação das digitais, 15 urnas biométricas tiveram de ser trocadas pelo Tribunal Regional Eleitoral do Ceará (TRE-CE) em Eusébio (cinco), Aquiraz (três), Juazeiro do Norte (três) Sobral (duas) e Crateús (duas).
*Agência Estado