Quando o fim de semana chegar, terão sido 133 dias em que o horário ficou alterado nas regiões Centro-Oeste, Sul e Sudeste. A partir de 0h do domingo, os relógios devem ser atrasados em uma hora. Segundo a Celesc, a economia gerada neste período é de aproximadamente R$ 103 milhões, já que o sistema de segurança para sobrecarga deixou de ser acionado.

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Os dados preliminares da companhia que fornece energia elétrica para Santa Catarina indicam uma redução de 4,9% na carga do sistema elétrico da Celesc Distribuição (160MW) e 0,5% na energia (38GWh ou 12,5MW médios) em sua área de concessão.

Essa redução equivale a 75% da carga de Florianópolis ou 35% da carga do município de Joinville no horário de ponta durante o período do HV. Em relação à redução no consumo de energia, o valor representa aproximadamente o consumo, durante o período do horário de verão, de cidades do porte de Campos Novos, com 12.663 unidades consumidoras, ou 9,8% do consumo de Blumenau ou ainda 34,5% do consumo de Lages.

Com os dias ficando mais longos, o objetivo do horário de verão é reduzir o consumo de energia e aproveitar mais a luz do sol durante a estação mais iluminada. Agora que a luminosidade volta ao padrão do ano, os relógios devem ser atrasados em uma hora nas regiões em que o horário de verão é aplicado.

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Contribuíram para esta economia a combinação de fatores como a mudança de comportamento dos consumidores residenciais e o término do expediente de trabalho ainda com luz natural, associados ao atraso no início da iluminação pública.

Os ganhos referentes ao custo evitado na segurança operacional resultarão em benefícios econômicos de R$103 milhões de reais, com a redução de geração térmica, no período de outubro de 2011 à fevereiro deste ano. Essa edição do horário começou dia 16 de outubro e teve o período mais longo desde a implantação do horário de verão, em 1985.

Na última edição, que durou 126 dias, os dados do ONS indicaram redução de 5% na carga do sistema elétrico da Celesc Distribuição (150MW) e 0,5% na energia (12MWmédios) em sua área de concessão. A redução foi equivalente a 70% da carga de Florianópolis ou 65% da carga de Blumenau no horário de ponta durante o período.

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