Há alguns meses, os setores econômicos começaram a pressionar o governo federal para que o horário de verão seja implantado novamente no Brasil. A justificativa é a redução do consumo de energia em um momento de crise hídrica e, até de um possível apagão no país. Em contrapartida, o Ministério de Minas e Energia (MME) afirma que a medida teria um impacto limitado no consumo elétrico.
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O órgão responsável por tomar a decisão informou que pediu novos estudos ao Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) para avaliar a questão “à luz da atual conjuntura de escassez hídrica”. O anúncio do estudo pela pasta foi feito depois que pressões vieram inclusive do setor elétrico, do turismo, serviço e de outros empresários brasileiros, que já enviaram uma carta ao governo no começo de setembro.
Em nota enviada à Folha de S. Paulo, o ministério escreveu que “a contribuição do horário de verão é limitada, tendo em vista que, nos últimos anos, houve mudanças no hábito de consumo de energia da população, deslocando o maior consumo diário de energia para o período diurno”.
Por isso, no primeiro momento, a volta do horário de verão está descartada, mas continua em avaliação pela pasta, que ainda precisa receber o resultado dos novos estudos.
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Os setores que defendem a volta do horário de verão afirmam que na atual situação, o Brasil precisa tomar todas as medidas possíveis para não agravar ainda mais a crise, mesmo que os ganhos sejam mínimos. A Associação Brasileira das Companhias de Energia Elétrica (ABCE) também defende essa ideia.
Tendo em vista a discussão dos dois lados, o Diário Catarinense quer saber: você é contra ou a favor a volta do horário de verão?
Você é a favor da volta do horário de verão?
— Diário Catarinense (@dconline) September 17, 2021
Setores estão pressionando o governo federal para que a medida retorne, devido à crise hídrica e um possível apagão. Para o Ministério de Minas e Energia, a mudança teria impacto limitado.
Horário de verão ajuda a econimizar
O Instituto Clima e Sociedade (iCS) divulgou um estudo em setembro que mostra que a economia de energia com o horário de verão seria de “2% a 3% no consumo dos meses de verão”.
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O impacto do horário de verão para a eletrecidade diminuiu com a popularização da utilização do ar-condicionado, que elevou o consumo elétrico principalmente no início da tarde nos dias quentes.
Essa foi uma das justificativas do governo para extinguir o horário em 2019. Segundo eles, a baixa economia não vale o transtorno provocado a trabalhadores que precisam acordar cedo e usar o transporte público com o céu ainda escuro.
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