Às 0h de domingo (meia-noite de hoje) chega ao fim o horário de verão. Catarinenses e demais brasileiros que vivem nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste devem atrasar o relógio em uma hora. Esta edição começou dia 16 de outubro e se estendeu por quatro meses, a maior temporada desde a implantação, em 1985.

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O horário foi instituído pela primeira vez no verão de 1931-1932. Desde 2008, um decreto presidencial estabelece datas fixas para início e término: entre o terceiro domingo de outubro e o terceiro domingo de fevereiro. Desta vez, porém, o horário iniciou em 15 de outubro e teve 133 dias, por causa da coincidência de um feriado prolongado. Por lei, nesse caso, o encerramento deve ser postergado. O objetivo era evitar que, em pleno Carnaval, a população tenha que ajustar os ponteiros.

Em Santa Catarina, os dados preliminares indicam uma redução de 4,9% na carga do sistema elétrico da Celesc Distribuição (160MW) e 0,5% na energia (38GWh ou 12,5MW médios) em sua área de concessão.

Essa redução equivale a 75% da carga de Florianópolis ou 35% da carga do município de Joinville no horário de ponta durante o período.

Economia equivale ao consumo de Campos Novos, no período

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Em relação à redução no consumo de energia, o valor representa aproximadamente o consumo, durante o período, de um município como Campos Novos, com 12.663 unidades consumidoras, 9,8% do consumo do município de Blumenau ou 34,5% do consumo de Lages. Os ganhos do custo evitado na segurança operacional resultarão em benefícios econômicos de R$ 103 milhões, com a redução de geração térmica no período de outubro de 2011 à fevereiro de 2012.

Desse total, R$ 4,5 milhões referem-se ao despacho de térmica evitado nas usinas no subsistema Sul, R$ 95,5 milhões no subsistema Sudeste/Centro-Oeste e aproximadamente R$ 3 milhões na Bahia.

Os ganhos referentes ao custo evitado de geração térmica devido à redução prevista no horário de pico poderão ser de R$ 77 milhões. Os ganhos referentes à racionalização de investimentos para o atendimento ao aumento de carga do período de verão poderão ser traduzidos pelo custo evitado de investimento na construção de térmicas a gás natural, de R$ 3,8 bilhões.