Milhares de pessoas se reuniram nesta segunda-feira em Hong Kong na vigília anual em memória da repressão da “Primavera de Pequim”, há 29 anos.

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Esta manifestação, que já não desperta tanto entusiasmo nos jovens ativistas pró-democracia do território chinês, é realizada todos os anos desde 1990 no Victoria Park, centro de Hong Kong, onde as pessoas acendem velas.

Nela se recorda a repressão de 4 de junho de 1989 pelos soldados e tanques chineses ao movimento de estudantes que ocuparam durante semanas a praça de Tiananmen (Paz Celestial), no coração da capital chinesa, para exigir uma abertura democrática do regime comunista.

Desde o “Movimento dos Guarda-chuvas” – as manifestações de 2014 em Hong Kong que pediram, em vão, reformas políticas -, os jovens militantes tendem a se preocupar mais com a situação na ex-colônia britânica e rejeitam qualquer associação com a China.

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O presidente do sindicato de estudantes da Universidade de Hong Kong, Wong Ching-fung, acredita que o movimento a favor de liberdades em Hong Kong tem mais condições de triunfar se for feito sem vincular sua causa à da democracia na China em geral.

* AFP