A autoridade monetária de Hong Kong (HKMA) decidiu, na noite desta quarta-feira (manhã em Brasília), equiparar o corte de 0,5 ponto percentual feito pelo Federal Reserve (Fed, banco central dos EUA) também hoje. Foi a segunda redução da taxa anunciada no mesmo dia.
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Antes de equiparar o corte ao dos Estados Unidos, Hong Kong já havia surpreendido o mercado ao reduzir sua taxa de juros em um ponto percentual. O executivo-chefe da autoridade monetária, Joseph Yam, disse que o primeiro corte, que se tornará efetivo na quinta-feira, foi feito com a intenção de diminuir os problemas de crédito no mercado interbancário do território, que é uma Região Administrativa Especial da China.
A HKMA geralmente segue os ajustes de taxas de juro feitos pelo Fed, como forma de manter a paridade entre o dólar de Hong Kong e o dólar norte-americano. Mas, desta vez, a autoridade monetária definiu sua própria mudança na taxa local, alterando a fórmula de sempre seguir as alterações feitas pelo Fed. Poucas horas depois de o Fed anunciar o corte de sua própria taxa básica, num esforço coordenado com outros bancos centrais ao redor do mundo, a HKMA anunciou que também tomaria a mesma medida.
A mesma decisão foi anunciada também pelo Banco Central Europeu (BCE) e pelos bancos centrais da Inglaterra (BOE), do Canadá, da Suécia e da Suíça. China e Austrália também reduziram suas taxas. Os dois cortes reduzirão a taxa básica de juros de Hong Kong de 3,5% para 2% ao ano a partir desta quinta.
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