Dois homens foram condenados pela morte de Amarildo Vileman, motorista de aplicativo e morador de Joinville. Segundo a denúncia do Ministério Público de Santa Catarina (MPSC), após ser morta, os condenados atearam fogo no corpo da vítima. O crime aconteceu em maio de 2018.

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Conforme a acusação, um dos réus ligou para Amarildo sob o pretexto de comprar seu veículo, que estava à venda, e combinou de encontrá-lo. No entanto, ao chegar no local marcado, o homem foi amordaçado e teve as mãos acorrentadas. Em seguida, foi morto com tiros na cabeça. Para ocultar o corpo, segundo o MP, os denunciados atearam fogo no cadáver do homem e levaram o carro até a Estrada Kalvi, no bairro Caovi, em Garuva, e lá incendiaram o veículo. Os criminosos também furtaram o celular do homem.

O corpo de Amarildo foi encontrado dois dias após o crime, na estrada de Três Barras, no bairro de Rio Bonito, região Norte de Joinville. A polícia chegou aos suspeitos após identificar que o celular da vítima foi utilizado para habilitar um novo número de telefone. O número registrado estava no nome de uma mulher, namorada de um dos denunciados.

As investigações também identificaram que os réus haviam mantido contato por telefone diversas vezes no dia do crime, inclusive com a vítima.

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Após sessão no Fórum de Joinville na quarta-feira (15), que teve mais de oito horas de duração, os homens foram condenados por homicídio qualificado – por emboscada e por impossibilitar a defesa da vítima, furto, dano qualificado e destruição de cadáver.

Um dos homens foi condenado a 19 anos de prisão, em regime fechado, e dez meses de detenção em regime semiaberto, sem a possibilidade de recorrer em liberdade, já que foi preso preventivamente.

O segundo condenado terá que cumprir primeiramente a pena de 17 anos de prisão em regime inicialmente fechado e, posteriormente, seis meses de detenção, em regime semiaberto. Ele está foragido, mas foi intimado ao julgamento por meio de edital e teve a presença de sua defesa durante todo o andamento do processo. Assim que o condenado for encontrado, será preso e cumprirá a pena.

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