Dois homens foram presos suspeitos de envolvimento no caso das mortes de Gabriela Rocha, de 21 anos, e Karoline de Souza, de 24. Eles foram detidos no sul catarinense, de acordo com o delegado Jair Duarte. O crime foi descoberto no dia 5 de janeiro, quando os corpos das vítimas foram achados em um rio em Araranguá.

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As prisões ocorreram por volta das 5h10min, ainda segundo o delegado. Um homem de 24 anos foi preso em Araranguá e um de 27, em Turvo. Eles não reagiram à prisão.

Os dois suspeitos já prestaram depoimento à Polícia Civil. Porém, o conteúdo do interrogatório não foi divulgado para não atrapalhar as investigações. O prazo para o término do inquérito é de 10 dias.

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Até o momento, a Polícia Civil trata o caso como duplo homicídio, mas não descarta a hipótese de feminicídio. O caso é investigado pela Divisão de Investigação Criminal (DIC) e Delegacia de Proteção à Criança, Adolescente, Mulher e Idoso (DPCami).

Amigas estavam desaparecidas

As amigas Gabriela Rocha, de 21 anos, e Karoline de Souza, de 24, estavam desaparecidas desde 2 de janeiro. Elas moravam na mesma casa. A família de Karoline foi quem fez um boletim de ocorrência sobre o desaparecimento.

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— A gente trabalhou com hipótese de sequestro das duas, e isso aconteceu de fato. E trabalhamos sem descartar a possibilidade de homicídio e feminicídio, que realmente aconteceu. Agora a gente só vai definir qual dos crimes, se é feminicídio ou homicídio, mas a linha de investigação já iniciou prevendo uma possibilidade de uma situação mais grave na frente — afirmou o delegado Jair Duarte.

A investigação apurou que, na noite de 2 de janeiro, a energia elétrica da casa onde as vítimas moravam foi desligada. Quando as vítimas saíram para verificar o que tinha acontecido, acabaram sendo levadas pelos criminosos.

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— Houve essa informação, de que alguém desligou o disjuntor. Inicialmente houve uma parente, uma vizinha, que informou que recebeu uma mensagem da vítima perguntando se tinha faltado energia. Então, com base nisso é que os parentes e familiares acreditaram que isso poderia ter acontecido — disse a delegada Eliane Chaves.

Com o auxílio das câmeras de vídeo monitoramento e de cães farejadores, os policiais conseguiram rastrear parte do caminho que Gabriela e Karoline percorreram.

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