Os três homens que mataram um jovem de 21 anos a tiros no Hospital Florianópolis, no Estreito, são das favelas Maloca e Ilha Continente. As duas comunidades estão unidas e em guerra com a favela da Grota, conforme a Polícia Militar. Vizinhas, as comunidades são dominadas pela facção Primeiro Grupo Catarinense (PGC).

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Um dos suspeitos de executar André Luiz Minas Vieira, 21 anos é envolvido no tráfico de drogas da Maloca. O apelido dele é Sedex, de acordo com a PM.

A execução de André Luiz começou numa festa na comunidade Ilha Continente, na madrugada de sábado, dia 18. André apanhou muito, levou diversas pauladas na cabeça. Conforme a PM, a intenção dos agressores era matar. A vítima sobreviveu e foi socorrida pelo Samu.

Por volta das 8h de sábado, André Luiz estava na emergência do Hospital Florianópolis aguardando para ser operado quando três homens armados invadiram o hospital.

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– Ninguém se mete. Onde é a emergência? – perguntou um deles.

A vigilante indicou a porta, sob a mira de uma arma. Pelo menos oito tiros foram disparados na cabeça de André Luiz.

Na frente do hospital, os três homens renderam um taxista e fugiram para a favela Ilha Continente.

Policiais militares do Pelotão de Patrulhamento Tático (PPT) do 22º Batalhão de PM estavam treinando e foram atender a ocorrência de uniforme de educação física.

Nas buscas pela Ilha Continente, um menino de 13 anos assumiu a autoria do homicídio, de acordo com a PM, que encontrou com ele um revólver 38 novo cromado e um carregador de pistola calibre .380.

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Levado até o hospital, o adolescente não foi reconhecido por testemunha.

Natural de Lages, André Luiz morou um tempo em Palhoça, atualmente morava na favela da Grota e tinha passagens por tráfico, de acordo com a PM.

O motivo da execução está ligado ao tráfico, comandado na região por homens conhecidos como Irmãos Metralha, Maikinho e Rafinha.